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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
ALERTA

Mortes por doenças cardíacas no Brasil chegam a 400 mil por ano

Especialista alerta para sinais de risco e destaca importância do check-up preventivo durante o Setembro Vermelho

Thais Airespor Thais Aires em 29 de setembro de 2025
cardíacas

No Brasil, as doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte, com cerca de 400 mil óbitos por ano. Isso equivale a aproximadamente uma morte a cada 90 segundos, ou cerca de 1.100 por dia. O Acidente Vascular Cerebral (AVC), que integra esse grupo de doenças, foi responsável por mais de 84 mil mortes em 2024, segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil.

O cardiologista Thiago Marinho, do Hospital Mater Dei Goiânia, explica que os números mostram a urgência de atenção à saúde do coração: “O infarto e o AVC são os maiores responsáveis por essas estatísticas alarmantes. É fundamental que a população esteja atenta aos sinais e mantenha acompanhamento médico regular.”

Prevenção que pode salvar vidas

Em alusão ao Setembro Vermelho, mês de conscientização sobre a saúde cardíaca, Marinho reforça que o check-up cardiológico é essencial para identificar precocemente fatores de risco, como hipertensão, colesterol elevado e diabetes. “Detectar essas condições antes que causem danos graves ao coração e ao cérebro é fundamental, pois muitas vezes os efeitos são irreversíveis. A prevenção sempre é mais eficaz do que o tratamento após o aparecimento da doença”, explica.

O especialista alerta ainda para sintomas que não devem ser ignorados: dor no peito, falta de ar, sudorese intensa e desmaios. “Aproximadamente 50% das pessoas que sofrem um infarto nunca haviam apresentado dor torácica significativa antes do evento”, afirma.

Pessoas com histórico familiar de morte súbita em parentes de primeiro grau, especialmente antes dos 50 anos, e aquelas com doenças cardíacas pré-existentes estão entre os grupos mais vulneráveis.

Segundo Marinho, o diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para reduzir riscos. Exames como ecocardiograma, monitoramento de arritmias, exames de sangue e testes de imagem podem identificar alterações que passam despercebidas sem avaliação médica. Além disso, mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas e controle do estresse, contribuem para a prevenção de infartos e AVCs.

 

 

Leia também: Fumantes têm risco duas vezes maior de sofrer AVC, alerta especialista

 

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