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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Estados Unidos

Trump diz que não ganhar Nobel da Paz seria um “insulto”

Presidente afirma que prêmio deveria reconhecer os EUA por mediação em conflitos internacionais

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 30 de setembro de 2025
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Trump cita acordo em Gaza e críticas à ONU ao justificar candidatura. Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (30/9) que seria “um insulto” ao país caso não receba o Prêmio Nobel da Paz. A fala ocorreu durante discurso a centenas de generais na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, no estado da Virgínia.

Trump afirmou que não busca o reconhecimento pessoal, mas que o prêmio deveria ser concedido à nação. Ele destacou que, em sua avaliação, apresentou soluções para sete guerras em andamento no mundo, que resultavam em milhares de mortes. “Nunca na história um presidente ou primeiro-ministro fez isso”, disse, em tom de cobrança sobre a relevância de sua gestão para o cenário internacional.

O líder norte-americano citou ainda o acordo anunciado nesta segunda-feira (29/9) sobre o conflito entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza. Segundo ele, a proposta contém 20 exigências e tem como objetivo transformar a região em uma zona livre de terrorismo. Trump classificou a iniciativa como uma possível solução para “a maior guerra de todos os tempos”.

Em outros trechos do discurso, o presidente reforçou críticas à Organização das Nações Unidas (ONU). Ele afirmou que o órgão não teria dado a devida atenção a países diretamente atingidos por guerras, alegando que os líderes dessas nações não recebiam contato da entidade.

Alguns governos já manifestaram apoio à candidatura de Trump ao Nobel da Paz. O vice-primeiro-ministro do Camboja disse que pretende indicá-lo, enquanto o Paquistão anunciou em junho a intenção de recomendá-lo pelo papel em negociações com a Índia. Israel também deve seguir a mesma linha, segundo aliados do presidente.

Apesar da defesa feita por apoiadores, episódios recentes de ofensivas militares podem dificultar a indicação. Trump ordenou bombardeios no Irã e no Iêmen. Neste último, embarcações no Caribe, suspeitas de transportar drogas, foram atacadas. A operação deixou 11 mortos e gerou questionamentos sobre a viabilidade de sua candidatura ao prêmio.

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