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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
empregos

Goiás gera quase 3 mil empregos formais em agosto e mantém crescimento contínuo

Dados do Novo Caged mostram que o Estado registrou 2.949 novas vagas, com destaque para a contratação de mulheres e jovens de 18 a 24 anos

Anna Salgadopor Anna Salgado em 1 de outubro de 2025
Goiânia concentrou a maior parte das contratações, mas cidades menores também tiveram novos postos, o que reforça a expansão do mercado formal em Goiás
Goiânia concentrou a maior parte das contratações, mas cidades menores também tiveram novos postos, o que reforça a expansão do mercado formal em Goiás|Foto: Marcelo Camargo/ABr

Goiás abriu 2.949 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (29). No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, o Estado registrou 73.801 novos postos formais, o que mantém o ritmo de crescimento observado nos meses anteriores e consolida o mercado formal local.

O desempenho positivo foi observado em quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas. O setor de serviços liderou, com 2.677 novas vagas, seguido por construção, com 956, comércio, com 480, e indústria, com 318. O único grupo com saldo negativo foi a agropecuária, que perdeu 1.482 postos por razões sazonais, o que reflete a oscilação histórica deste segmento ao longo do ano.

As novas vagas foram ocupadas em sua maioria por mulheres, responsáveis por 2.153 postos, enquanto os homens preencheram 796. Pessoas com ensino médio completo foram as principais beneficiadas, com 2.225 vagas, o que demonstra a importância da qualificação escolar na inserção no mercado formal. Jovens entre 18 e 24 anos lideraram o ingresso no mercado de trabalho em Goiás, com 2.487 postos, o que reforça a participação da juventude na dinâmica econômica do Estado.

No recorte municipal, Goiânia destacou-se com 1.969 novas vagas e um estoque de 574 mil vínculos formais. Em seguida aparecem Anápolis, com 297, Luziânia, com 248, e Santa Terezinha de Goiás, com 171 novos postos. O desempenho das cidades demonstra a concentração das oportunidades nos grandes polos urbanos, mas também o surgimento de vagas em municípios menores.

Quando olhamos para todo o Brasil, foram criados 1.501.930 empregos com carteira assinada entre janeiro e agosto, o que eleva o estoque de vínculos formais a 48,69 milhões, um recorde histórico. Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo no período, com destaque para serviços, com 773 mil vagas, e indústria, que costuma gerar empregos qualificados, com mais de 273 mil postos, o que inclui 51 mil na fabricação de produtos alimentícios. Construção abriu 194.545, comércio 153.483, e agropecuária 107.297.

Entre os Estados, São Paulo lidera em números absolutos, com 436.729 novas vagas, seguido por Minas Gerais, com 152.968, e Paraná, com 108.778. Em termos relativos, Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%) registraram os maiores crescimentos no acumulado do ano, com reflexo na expansão regional do mercado formal.

Somente em agosto, o País gerou 147.358 novos postos, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Foi registrado saldo positivo em 25 das 27 unidades da federação. São Paulo (45.450), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692) lideraram em números absolutos, enquanto Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%) tiveram destaque em termos relativos.

Quatro dos cinco grandes grupamentos registraram saldo positivo em agosto: serviços (81.002), comércio (32.612), indústria (19.098) e construção (17.328). A agropecuária apresentou resultado negativo, com menos 2.665 postos. No recorte por grupos populacionais, o saldo foi mais positivo entre mulheres, com 77.560 postos, e jovens de 18 a 24 anos, com 94.525. Adolescentes até 17 anos ocuparam 33.710 vagas, das quais 19.908 eram aprendizes.

No recorte por escolaridade, pessoas com nível médio completo preencheram 96.442 vagas, seguidas por aquelas com nível médio incompleto, com 24.087. Na análise por raça, predominaram pardos (111 mil), brancos (32.248), pretos (21.648), indígenas (320) e amarelos (162). Pessoas com deficiência tiveram 820 postos criados. O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, aumento de R$ 12,70 (0,56%) em relação a julho, que foi de R$ 2.282,31, o que indica ligeira elevação na remuneração média dos novos contratados.

O resultado consolida Goiás como um dos Estados com melhor desempenho no mercado formal do País, com manutenção do crescimento consistente e novas oportunidades de emprego para diferentes grupos populacionais, escolaridade e regiões, o que reforça a importância da formalização para o desenvolvimento econômico.

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