O União Brasil afastou o ministro do Turismo, Celso Sabino, filiado e presidente do diretório do Pará, nesta quarta-feira (8). A decisão foi tomada após Sabino optar por permanecer no Governo Lula (PT), ignorando a orientação do partido de se tornar oposição.

Em uma reunião da executiva em Brasília (DF), a legenda acatou duas representações contra o ministro, dando início a um processo que pode culminar em sua expulsão.

CRÍTICA DIRETA DE CAIADO

A permanência de Sabino no governo foi criticada publicamente pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Caiado classificou a atitude do correligionário como uma “imoralidade ímpar”.

Ministro afirma que sua saída traria prejuízos

Para o União Brasil, a decisão de Sabino configura infidelidade partidária. já o ministro, em sua defesa, argumentou que a sua saída seria prejudicial ao Brasil, especialmente a um mês da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em seu Estado, o Pará.

“é no meu Estado, na cidade onde eu nasci, e temos muita coisa ainda a entregar e a fazer até a realização desse evento… sigo ao lado do presidente Lula também por entender que esse é o melhor projeto para o país,” afirmou Sabino.

O ministro criticou a postura do partido, afirmando que a legenda “tem tomado decisões equivocadas, açodadas” e que tentará “sensibilizar os membros do partido de que o momento eleitoral deve ser deixado para o prazo eleitoral”.

O processo de expulsão deve se estender por, pelo menos, dois meses.

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