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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Gaza

Trump ameaça Hamas com fim “veloz, furioso e brutal”

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que existem “grandes aliados” dispostos a agir no Oriente Médio

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 22 de outubro de 2025
Trump
Foto: Divulgação/ Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar o Hamas nesta terça-feira (21) e afirmou que o grupo enfrentará um fim “veloz, furioso e brutal” se não “fizer o que é certo”. A declaração ocorre enquanto Washington tenta consolidar a nova fase do cessar-fogo em Gaza, acordo que vem sendo testado por sucessivas vezes desde sua assinatura, a quase dez dias.

Trump afirmou nas redes sociais que “vários dos nossos agora grandes aliados no Oriente Médio” manifestaram disposição de  “entrar em Gaza com uma força pesada e ‘endireitar o nosso Hamas’ se o Hamas continuar a agir mal, violando o acordo que assinaram”, mas disse ter pedido a esses países e a Israel que aguardem. “Ainda não. Ainda há esperança de que o Hamas faça o que é certo. Se não o fizerem, o fim do Hamas será rápido, furioso e brutal”, escreveu.

Trump
Donald Trump e Benjamin Netanyahu (Foto: Divulgação/ Casa Branca)

O presidente norte-americano não informou quais são os países aliados dispostos a intervir em Gaza, mas citou a Indonésia como “poderoso país” com um “maravilhoso líder”. O atual presidente indonésio, Prabowo Subianto, é um político de direita. Trump reforçou que, apesar das tensões, ainda acredita na manutenção da trégua e defende a continuidade das negociações.

Pressão do governo Trump

A Casa Branca enviou o vice-presidente J.D. Vance a Israel para tentar avançar nas conversas de paz. Vance afirmou que está “confiante que esta paz vai durar. Mas se o Hamas não cooperar, será destruído. A menos que o Hamas se desarme, coisas muito ruins irão acontecer”.

No último domingo (19), o cessar-fogo, intermediado por Trump, foi colocado à prova após as Forças Armadas israelenses voltarem a bombardear Gaza. O governo de Israel justificou os ataques como resposta a uma violação do acordo por combatentes do Hamas. O grupo negou a autoria e informou que 33 pessoas morreram no bombardeio.

Trump na ocasião minimizou as tensões e disse acreditar que as supostas violações foram cometidas “por alguns rebeldes internos”, acrescentando que o caso será tratado “com firmeza, mas de forma adequada”.

Leia mais: EUA chegam ao 21° dia de shutdown sem acordo

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