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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Educação em risco

Creche é interditada em Anápolis após suspeita de maus-tratos

Espaço funcionava sem alvará e apresentava riscos graves à integridade das crianças

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 7 de novembro de 2025
Creche
Reprodução

Uma creche no Bairro de Lourdes, em Anápolis, foi interditada na tarde de quinta-feira (6) depois que uma criança de 2 anos apresentou crises convulsivas e foi encontrada com ferimentos na cabeça, além de sangramento nasal. A Polícia Militar foi acionada e acompanhou o atendimento.

A menina foi inicialmente levada à Unidade Básica de Saúde do bairro e, devido ao estado grave, transferida para a UPA Pediátrica. Seu quadro ainda não foi atualizado oficialmente pelos serviços de saúde.

Após o atendimento à criança, equipes da Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar e Corpo de Bombeiros foram até a creche. No local, encontraram cerca de 20 crianças expostas a situações de risco iminente.

Os agentes relataram que o espaço apresentava condições precárias, com portas contendo pregos expostos, objetos cortantes ao alcance das crianças, tijolos soltos e sujeira acumulada. Também havia acesso livre à cozinha, onde panelas quentes e alimentos estavam espalhados pelo chão, além da completa falta de estrutura adequada para o cuidado infantil. Diante desse cenário de risco, a creche foi interditada imediatamente.

Creche funcionava sem autorização e responsável não tinha formação

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Imagem ilustrativa

A responsável pelo espaço, uma mulher de 33 anos, não apresentou alvará de funcionamento, licenças sanitárias ou formação técnica para atuar como educadora infantil. Segundo o Conselho Tutelar, o local não constava no cadastro municipal de instituições de cuidado infantil. Com a interdição, as crianças foram entregues aos pais e orientações foram repassadas sobre cuidados e acompanhamento psicológico, se necessário.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, incluindo a hipótese de maus-tratos. A responsável pela creche pode responder por exercício irregular da profissão, lesão corporal e exposição de menores ao perigo. As autoridades reforçam que famílias devem sempre verificar licenças, equipe qualificada e condições estruturais antes de matricular crianças em unidades de cuidado infantil.

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