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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Investigação

Gustavo Gayer é indiciado pela PF por desvio de cota parlamentar

Também foram indiciados o filho de Gayer e seus assessores

Marina Moreirapor Marina Moreira em 11 de dezembro de 2025
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Segundo investigações, o objetivo dos indiciados era a destinação de verbas parlamentares em favor da Organização de Sociedade Civil de Interesse Público - Créditos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal (PF) indiciou o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) no inquérito que investiga uma associação criminosa para desviar recursos públicos por meio de cota parlamentar.

A Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) apura a falsificação de documentos para criação da Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Gayer foi indicado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

Segundo apurações, o filho do deputado e integrantes do gabinete do parlamentar na Câmara também foram indiciados. De acordo com as investigações, o objetivo dos autores era a destinação de verbas parlamentares em favor da OSCIP.

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Deputado Gustavo Gayer (PL-GO), indiciado pela PF por desvio de recursos públicos por meio de cota parlamentar – Créditos: © Lula Marques/ABr

Acesse também: Com êxito na Câmara, implementação de dosimetria ainda é incerta

Ação da PF contra Gayer

Em outubro do ano passado, a PF fez uma operação de busca e apreensão contra Gayer e assessores do deputado. Mais de R$ 70 mil foram apreendidos com um funcionário do parlamentar.

Na época, policiais federais cumpriram ao todo 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO), e Goiânia (GO).

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Deputado Gustavo Gayer durante discussão e votação de propostas legislativas – Créditos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

“Como não poderia deixar de ser, tratando-se de cota parlamentar, a figura central da organização não podia ser outro senão o membro do legislativo. No caso concreto, identificou-se com nitidez que Gustavo Gayer era quem dava a última palavra (autoria intelectual)”, diz o delegado Leonardo Américo Angelo Santos à CNN.

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