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sábado, 13 de dezembro de 2025
Estados Unidos

Fim da Magnitsky provoca revolta de apoiadores de Bolsonaro contra Trump

Bolsonaristas rompem com Trump após fim das sanções contra Moraes

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 13 de dezembro de 2025
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Decisão dos Estados Unidos repercute nas redes sociais e provoca reações de seguidores brasileiros. Foto: Divulgação

Após o governo Trump anunciar, na sexta-feira (12), a retirada das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e à sua esposa, Viviane Barci de Moraes, com base na Lei Magnitsky, a decisão passou a repercutir intensamente nas redes sociais. Em especial, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstraram insatisfação com o presidente norte-americano Donald Trump.

A revogação das punições ocorreu após um período de reaproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos. A medida atendeu a um pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que buscava a normalização das relações institucionais entre os dois países. Assim, o governo brasileiro passou a trabalhar com a expectativa de uma resposta positiva por parte da Casa Branca.

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Fim da Magnitsky provoca revolta de apoiadores de Bolsonaro contra Trump. Foto: Divulgação

Reação nas redes sociais contra Trump

Logo após o anúncio, perfis associados ao bolsonarismo passaram a comentar publicamente a decisão nas redes sociais de Donald Trump. Em plataformas como o Instagram, usuários escreveram mensagens criticando a retirada das sanções. Entre os comentários, apareceram frases como “deixando de seguir”, “perdeu nosso respeito” e “voltou atrás da palavra”.

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Além disso, alguns internautas afirmaram que deixariam de acompanhar o presidente norte-americano nas redes sociais como forma de protesto. As publicações ganharam engajamento e foram replicadas em diferentes páginas alinhadas ao campo conservador brasileiro.

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Retirada de sanções gera onda de críticas a Trump entre bolsonaristas. Foto: Divulgação

Histórico da aplicação da lei

As sanções haviam sido aplicadas com base na Lei Magnitsky, um instrumento utilizado pelos Estados Unidos, no governo Trump, para punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos. Entre as penalidades previstas estão o bloqueio de bens, a proibição de entrada em território norte-americano e restrições a transações com empresas dos EUA.

No caso brasileiro, Alexandre de Moraes foi incluído na lista de sancionados em julho. Posteriormente, em setembro, as punições foram estendidas à sua esposa e à empresa da família, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos. A justificativa apresentada à época estava relacionada à atuação do ministro como relator das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, que resultaram na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados.

Com a revogação das sanções, as medidas deixaram de produzir efeitos jurídicos. Ainda assim, o episódio gerou repercussões políticas e digitais, evidenciando a reação de parte do eleitorado brasileiro à mudança de posição do governo norte-americano.

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