Goiás investe em inteligência artificial para operação de videomonitoramento
Operação de videomonitoramento leva a cidades sistema de análise de vídeo e reconhecimento facial e leitura de placas de veículos.
O estado de Goiás fechou uma parceria com a iniciativa privada, com o objetivo de reforçar a segurança pública estadual. Ao todo, serão fornecidas 564 câmeras, além de quatro Centros de Inteligência, Comando e Controle para a Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal, a Região da 44, em Goiânia, e a cidade de Goiás. As empresas responsáveis pela administração, implantação e operação desse projeto são a Paladium e L8.
O contrato foi fechado a partir de um pregão eletrônico e terá duração de 60 meses, com possibilidade de prorrogação. Além das câmeras e dos Centros, as empresas oferecem soluções para reconhecimento facial, identificação de veículos, registro de velocidade, integração com bancos de dados públicos e conexão com outras câmeras já existentes.
A intenção com essa parceria é que a rede de videomonitoramento fortaleça o combate a crimes patrimoniais e a localização de veículos e suspeitos procurados. “Estamos falando de tecnologia de ponta atuando em prol da segurança pública. temos certeza que será um avanço para o estado”, finaliza Leandro Kuhn, CEO da L8.

Como irá funcionar a operação?
No dia a dia, quem terá o controle dos dados será o estado de Goiás, enquanto a L8 e Palladium asseguram a proteção integral das informações e a operacionalidade contínua do sistema durante toda a vigência do contrato. Também será de responsabilidade das empresas a manutenção preventiva e corretiva, suporte técnico remoto e presencial e capacitação das equipes de segurança que utilizarão a tecnologia.
“Toda a operação segue os mais elevados padrões de segurança da informação e conformidade com a legislação nacional, e nosso objetivo é garantir o respeito à privacidade e aos direitos do cidadão, que permanece no centro do projeto. O sistema foi desenvolvido para que o Estado tenha governança completa sobre os dados e sobre cada etapa da operação”, explica Kuhn.
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