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terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Polêmica em clube grande

São Paulo admite uso de Mounjaro por jogadores e polícia descobre que canetas tinham origem irregular

Clube admite uso do Mounjaro por dois atletas, mas apuração aponta que medicamento teria origem irregular e sem autorização para venda no Brasil

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 16 de dezembro de 2025
São Paulo
Reprodução

Longe das quatro linhas, o São Paulo passou a enfrentar mais um episódio de graves problemas em uma temporada já marcada por dificuldades. Além da crise financeira e do alto número de jogadores no departamento médico, o clube agora lida com uma polêmica envolvendo a indicação do medicamento Mounjaro, uma caneta emagrecedora, para atletas do time profissional.

Segundo informações confirmadas pelo próprio Tricolor, dois jogadores, que não tiveram os nomes divulgados, utilizaram o medicamento por orientação do médico nutrólogo Eduardo Rauen, contratado pelo clube no meio do ano. De acordo com a diretoria, os tratamentos ocorreram de forma individualizada, após avaliações clínicas específicas, e não fizeram parte de uma conduta generalizada dentro do elenco.

Em nota, o São Paulo ressaltou que o Mounjaro é um medicamento regularizado e autorizado pela Anvisa, fabricado pelo laboratório Eli Lilly. O clube destacou que, quando há prescrição e acompanhamento médico adequados, o uso do produto não configura irregularidade do ponto de vista clínico.

São Paulo estava utilizando canetas emgrecedoras de origem irregular e crise no clube se agrava

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No entanto, a situação se agravou após a revelação de que o medicamento indicado aos atletas teria sido adquirido por meio de um fornecedor sem autorização para venda no Brasil. A caneta emagrecedora seria produto de descaminho, sem aval da Anvisa para comercialização no país, além de ter sido vendida por um preço superior ao praticado em farmácias autorizadas.

Durante a apuração jornalística, o fornecedor negociou a venda sem exigir receita médica e afirmou atender pessoas ligadas ao clube. Após ser informado de que conversava com um jornalista, mudou o discurso e negou a comercialização. Diante da irregularidade na origem do medicamento e da repercussão do caso, o São Paulo decidiu rescindir o contrato com o nutrólogo responsável pela indicação.

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