Solteiros gastam mais nas festas e sentem o peso no início do ano
Festas, consumo impulsivo e socialização elevam gastos entre solteiros, apontam dados
O início do ano costuma escancarar um padrão de consumo recorrente entre solteiros. As celebrações de Réveillon, a agenda intensa de festas, o consumo elevado de bebidas e a busca constante por socialização fazem com que esse grupo registre gastos superiores aos de pessoas em relacionamentos estáveis. O impacto aparece logo nos primeiros meses do ano, quando contas se acumulam e o orçamento precisa ser reorganizado.
Levantamento divulgado pelo jornal britânico Daily Mail indica que solteiros gastam, em média, £3,5 mil a mais por ano do que pessoas casadas, valor que ultrapassa R$ 8 mil. A diferença se acentua em períodos festivos, quando decisões financeiras tendem a ser tomadas de forma menos planejada e mais emocional.
Especialistas em comportamento de consumo observam que homens comprometidos costumam concentrar seus gastos em experiências pontuais, como viagens a dois ou jantares planejados. Entre solteiros, o padrão mais comum é a dispersão: múltiplos eventos, encontros improvisados e despesas recorrentes que, somadas, elevam o custo total do período.
Solteiros e o consumo por impulso no fim de ano
Entre solteiros, o consumo está frequentemente associado à tentativa de ampliar redes sociais e afetivas. Festas sucessivas, ingressos, deslocamentos e consumo em bares criam um ciclo de gastos difícil de controlar. O resultado é um janeiro marcado por ajustes financeiros e sensação de excesso.
Caio Bittencourt, especialista em comportamento afetivo e relacionamentos, relata mudanças percebidas por alguns usuários da plataforma. “Eles dizem que isso se deve à Sugar Baby, que os ajudou a gastar menos com coisas superficiais da vida de solteiro. Agora, focam em proporcionar o melhor para elas e em seus próprios investimentos. Ou seja, ter uma Sugar Baby ao lado pode ajudar você a decolar, já que ela é uma mulher que não vai te trazer chateações e problemas, mas sim atenção e boa companhia”.
Planejamento afetivo e reorganização financeira
Além da dimensão emocional, o modelo de relacionamento com acordos definidos tem sido apontado como uma forma de reorganizar o orçamento. Em vez de investir em diversas tentativas de socialização, o gasto se concentra em experiências planejadas, com menor margem para desperdício.
Para analistas de comportamento, o padrão observado entre solteiros revela uma relação direta entre afeto, consumo e previsibilidade financeira. Em um cenário de custos elevados e orçamento pressionado, decisões tomadas durante as festas de fim de ano tendem a repercutir ao longo de todo o ano seguinte.
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