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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
PENSA NO SUSTO!

“Parecia cena de filme”: passageira mostra caça da FAB se aproximando de voo para Anápolis; vídeo

Aeronave particular que saiu do Campo de Marte, em São Paulo, foi acompanhada por um caça F-5 da Força Aérea Brasileira; médica que estava a bordo descreveu o momento como “cena de filme”

Bia Salespor Bia Sales em 24 de dezembro de 2025
caça
De acordo com a FAB, ações desse tipo fazem parte de uma espécie de “blitz aérea”, que segue um protocolo rigoroso de segurança. (Imagem: Reprodução)

Uma passageira de um voo particular com destino a Anápolis (GO) viveu momentos de tensão ao registrar a aproximação de um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) durante a tarde desta terça-feira (23). O avião havia decolado do Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, quando a aeronave militar se aproximou em pleno voo.

As imagens gravadas de dentro do avião mostram o caça voando muito próximo à aeronave civil, o que surpreendeu os passageiros. O episódio aconteceu por volta das 14h19 e, segundo quem estava a bordo, não houve aviso prévio sobre o procedimento.

A médica Stephanie Rizk, moradora de São Paulo, contou que o momento causou medo real. “Achávamos que era simulação, mas depois foi explicado que era interceptação. Parecia cena de filme. O avião era um King Air, e eu não sabia o que se passava, se tinham confundido, se tinham nos visto. Falei: ‘Só o que me faltava morrer assim’”, relatou.

Segundo Stephanie, a proximidade do caça e a falta de informações imediatas aumentaram a apreensão entre os passageiros, que só entenderam o que estava acontecendo após explicações dadas posteriormente.

Confira o vídeo:

Como funciona a interceptação aérea

De acordo com a FAB, ações desse tipo fazem parte de uma espécie de “blitz aérea”, que segue um protocolo rigoroso de segurança. O procedimento começa quando uma aeronave é considerada não identificada ou suspeita ao entrar na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA).

Inicialmente, o controle de tráfego aéreo, seja civil ou militar, tenta estabelecer contato com a aeronave para confirmar sua identidade e intenções. Caso não haja resposta ou as informações sejam consideradas insuficientes, caças interceptadores são acionados para realizar a identificação visual.

A FAB explica ainda que o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação e execução das ações de controle do espaço aéreo nacional. O comando atua na identificação, coerção ou, em situações extremas, na detenção de tráfegos aéreos que apresentem qualquer irregularidade.

FAB ainda não comentou o caso específico

A Força Aérea Brasileira ainda não se pronunciou sobre o fato.

Apesar do susto, a FAB reforça que os procedimentos de interceptação seguem protocolos internacionais de segurança e têm como objetivo garantir o controle e a proteção do espaço aéreo brasileiro, reduzindo riscos à população e às aeronaves que circulam pelo país.

Leia mais: Foguete do 1º voo comercial no Brasil explode após decolagem

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