Relembre as personalidades que morreram em 2025
De Bardot a Mujica: as mortes que marcaram 2025
O ano de 2025 ficou marcado pela morte de personalidades de destaque da cultura, da política e da religião no Brasil e no exterior. Ao longo dos meses, perdas sucessivas mobilizaram atenção pública e repercutiram em diferentes áreas. O ciclo se encerrou no fim de dezembro, com a morte da atriz francesa Brigitte Bardot, aos 91 anos.
Brigitte Bardot morreu no domingo, 28 de dezembro de 2025. Símbolo do cinema francês nas décadas de 1950 e 1960, ela alcançou projeção internacional com filmes como E Deus Criou a Mulher. Além disso, tornou-se referência cultural de uma geração e manteve presença constante no debate público ao longo da vida.
Ainda no início do ano, em janeiro, morreu o cineasta norte-americano David Lynch, aos 78 anos. Reconhecido por obras como Veludo Azul, Cidade dos Sonhos e pela série Twin Peaks, Lynch recebeu um Oscar honorário em 2019. A família não divulgou a causa da morte.
Em abril, morreu o Papa Francisco, aos 88 anos. Segundo informações do Vaticano, o pontífice sofreu um acidente vascular cerebral, seguido de falência cardíaca irreversível. Ele estava em coma no momento da morte. O falecimento encerrou um pontificado marcado por reformas internas e forte presença internacional.
Música, cinema e literatura em luto
A música brasileira perdeu nomes relevantes ao longo de 2025. Em maio, morreu a cantora Nana Caymmi, aos 84 anos. Sua trajetória ficou associada a interpretações de canções como Resposta ao Tempo e Suave Veneno. Em julho, faleceu Preta Gil, aos 50 anos, após cerca de dois anos de tratamento contra um câncer no intestino. Além da carreira musical, ela também atuou como empresária e apresentadora.

Em agosto, morreu o sambista Arlindo Cruz, aos 66 anos. Ele enfrentava sequelas de um acidente vascular cerebral sofrido em 2017 e estava com a saúde fragilizada. Arlindo Cruz teve papel central no samba contemporâneo, com extensa produção como compositor. No mês seguinte, setembro, morreu a atriz e comediante Berta Loran, aos 99 anos, no Rio de Janeiro.

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Ainda em agosto de 2025, o Brasil se despediu do escritor Luis Fernando Verissimo, aos 88 anos. Ele morreu em Porto Alegre, em decorrência de complicações de uma pneumonia. Autor de crônicas, romances e livros infantojuvenis, Verissimo teve ampla circulação entre diferentes gerações de leitores.

Em setembro, morreu a cantora Angela Ro Ro, aos 75 anos. A artista enfrentava complicações causadas por uma infecção adquirida durante internação hospitalar. Sua carreira transitou entre a MPB e o rock brasileiro, com destaque entre as décadas de 1970 e 1980.
Política, religião e perdas internacionais
Na política internacional, morreu em maio o ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica, aos 89 anos. Ele havia sido diagnosticado com câncer no esôfago em 2024 e também tratava uma doença autoimune. Mujica governou o país entre 2010 e 2015 e manteve projeção internacional após deixar o cargo.

O rock internacional perdeu Ozzy Osbourne em julho, aos 76 anos. Vocalista do Black Sabbath, o cantor convivia com problemas de saúde relacionados ao Parkinson. A família não informou a causa da morte. A trajetória de Osbourne influenciou gerações do heavy metal.
No cinema internacional, morreu em outubro a atriz Diane Keaton, aos 79 anos. Vencedora do Oscar, ela ficou conhecida por filmes como O Poderoso Chefão e Annie Hall. Em novembro, morreu o cantor e compositor Lô Borges, aos 73 anos, um dos fundadores do movimento Clube da Esquina. Segundo boletim médico, a causa foi falência múltipla de órgãos.

Assim, 2025 se consolidou como um ano de despedidas marcantes. As mortes atravessaram diferentes áreas e deixaram impacto duradouro na memória cultural, política e artística no Brasil e no mundo.