Gomide tem quase 20 pontos de vantagem em Anápolis
Pré-candidato do Partido dos Trabalhadores e ex-prefeito do município lidera pesquisa que tem na segunda colocação o nome de Major Vitor Hugo
Nos grupos de WhatsApp de Anápolis não se fala em outra coisa: Antônio Gomide tem uma vantagem minimamente invejável em relação a qualquer outro candidato no município. Acontece que uma pesquisa de intenção de votos, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, comprovou o que já circulava à boca miúda dos anapolinos. Os números mostram Gomide com 43,5% das intenções de voto. Ele é seguido pelo nome do fiel escudeiro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Major Vitor Hugo (PL), com 14,9%.
Na terceira colocação, para surpresa de muitos, aparece o pretendente do MDB — tido, nos bastidores como ‘o nome da base caiadista’ em Anápolis, Márcio Corrêa. Depois, está Leandro Ribeiro (5,5%), Pedro Sahium (4,9%), Márcio Cândido (4%), Hélio Lopes (2%), Kim Abrahão (0,9%) e Eugênio Lourenço Dias (0,4%). Para além desses nomes, 4,6% dos entrevistados disseram que não sabem ou não responderam. Outros 6% escolheram ‘Nenhum , Brando ou Nulo’.
A pesquisa tem o objetivo de aferir a situação eleitoral para as eleições de 2024. Para isso, o Instituto utilizou uma amostra de 800 eleitores, estratificados por gênero, faixa etária, grau de escolaridade, renda domiciliar mensal e posição geográfica. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 7 de fevereiro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
O Instituto também apresentou resultados da pesquisa espontânea, ou seja, quando os nomes dos pré-candidatos não são apresentados ao eleitor. Gomide, ainda assim, leva vantagem: 9,3%. Na sequência, aparece o nome de Roberto Naves (prefeito reeleito em 2020 e que, por isso, não pode concorrer em 2024), com 4,4%. Depois, aparecem: Márcio Corrêa (3,3%), Leandro Ribeiro (0,8%), Márcio Cândido (0,8%), Major Vitor Hugo (0,6%), Rubens Otoni (0,4%), Amilton Filho (0,3%), Hélio Lopes (0,3%) e Pedro Sahium (0,1%). A resposta mais recorrente foi ‘não sabe/não respondeu’ com 71,6% dos entrevistados. A opção ‘Ninguém, Branco ou Nulo’ somou 6,5%.
Em um eventual segundo turno onde Antônio Gomide polarizaria com Major Vitor Hugo ou Márcio Corrêa a situação, segundo o Instituto, seria, em qualquer cenário, favorável ao petista. 49,9% votaria em Gomide, 34,4% em Major Vitor Hugo, 9,9% votaria ‘Nenhum, Branco ou Nulo’, e 5,9% ‘Não sabe ou não respondeu’. Já numa disputa direta entre o petista e Márcio Corrêa a situação seria a seguinte: 49,4% votaria em Gomide, 34% em Márcio Corrêa, 10,5% votaria ‘Nenhum, Branco ou Nulo’, e 6,1% ‘Não sabe ou não respondeu’.
Em contrapartida, o petista lidera também a maior rejeição entre os nomes: 34,6% disse que não votaria de jeito nenhum em Gomide. 17,1% disse a mesma coisa sobre Pedro Sahium e 15,6% sobre Major Vitor Hugo. Os demais resultados aparecem da seguinte forma: Amilton Filho (11,9%), Leandro Ribeiro (10,6%), Márcio Cândido (9,9%), Eugênio Lourenço Dias (8,9%), Márcio Corrêa (8,9%), Hélio Lopes (8,1%) e Kim Abrahão (7,2%). ‘Não sabe/Não respondeu’ somaram 17,9% das respostas e 6,3% disseram que poderia votar em todos os nomes.
Influência política
O Instituto Paraná Pesquisas também aferiu o impacto da indicação de candidato a prefeito. A pergunta foi a seguinte: “O(a) senhor(a) com certeza votaria, poderia votar ou jamais votaria em um candidato indicado pelo…”. As opções eram: ex-presidente Jair Bolsonaro, governador Ronaldo Caiado, prefeito Roberto Naves e presidente Lula. Os resultados foram os seguintes: 35,9% disseram que ‘Com certeza votaria’ no candidato de Bolsonaro, 31,1% disseram que com certeza votaria no candidato de Caiado, 14,1% no candidato de Naves e 12,6% no nome indicado por Lula.
‘Poderia votar’ somou 27,1% para o nome apontado por Bolsonaro, 49,9% no apontado por Caiado, 32,8% no indicado de Naves e 20,4% no nome de Lula. Por fim, 32,9% disseram que ‘Jamais votaria’ em um nome indicado por Bolsonaro, 15,9% em um nome indicado por Caiado, 49% em um candidato indicado por Naves e 64% disse que jamais votaria em um nome apontado por Lula.