Ministério da Agricultura determina recolhimento de dez marcas de azeite
104 mil litros de azeite fraudado foram apreendidos durante Operação Getsêmani
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou a retirada de dez marcas de azeite de oliva extravirgem do mercado após a Operação Getsêmani identificar um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos falsificados.
Conforme determinação, devem ser retiradas de circulação as marcas: Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
O Mapa orienta os consumidores que parem de consumir imediatamente o produto e que podem solicitar sua substituição nos moldes do Código de Defesa do Consumidor. Para ressarcimento, mesmo após consumo parcial do produto, é necessário apresentar a nota fiscal como comprovante de compra.
As pessoas que se sentiram prejudicadas também podem registrar reclamação na secretaria de vigilância sanitária do seu município ou comunicar o Mapa através do canal oficial Fala.BR.
Esquema ilícito
A Operação Getsêmani foi realizada dos dias 6 a 8 de março em São Paulo, Recife, Natal e Saquarema (RJ). Ao todo, foram apreendidos mais de 104 mil litros de azeite fraudado, além de rótulos e embalagens.
Essa não foi a primeira apreensão de azeite fraudado do ano. Em janeiro, 24,5 mil litros de azeite foram retirados de circulação em rede de supermercados no centro-oeste paulista por má qualidade e falsificação de rótulo.