Mulher descobre dois panos esquecidos dentro do corpo após cirurgia
Panos tinham mais de 20 cm
Maria Luciene Vidal, moradora de Cubatão, no litoral de São Paulo, passou dois anos com dores após uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino. Maria e sua família temeram que o câncer tivesse retornado, mas os exames não indicaram essa possibilidade.
Em 20 de julho, Maria finalmente descobriu a causa das dores. A princípio, ela notou um material saindo pela bolsa de colostomia, que utilizava após o procedimento realizado em 2022. Os panos, cada um com aproximadamente 10 cm, estavam esquecidos dentro do corpo dela.
Logo após a descoberta, Maria se internou no Hospital Beneficência Portuguesa de Santos. Um terceiro pano, aparentemente menor, ainda permanece dentro dela. A família busca um especialista para determinar o procedimento adequado, conforme relatado pelo jornal A Tribuna.
Família busca respostas
Em 2023, Maria começou a perder peso e a sentir dores abdominais. Esses sintomas, semelhantes aos da descoberta do câncer em 2022, preocupavam a família. Os exames não indicaram o retorno da doença. Em 20 de julho, um material começou a sair pela bolsa de colostomia. A família procurou ajuda médica novamente. Além disso, os médicos suspeitaram que fossem fezes ressecadas. Uma médica residente no hospital desconfiou do material na bolsa de colostomia.
“Ela viu, achou estranho e começou a puxar. Viu que era um pano”, contou Stefany Vidal, filha de Maria. O supervisor da residente retirou o objeto. Ou seja, aproximadamente 10 cm foram puxados na primeira vez e, na segunda vez, mais 10 cm. A equipe médica ainda avalia se Maria precisará de nova cirurgia. Os panos foram retirados em 22 de julho.
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Enfim, a família agora avalia se tomará providências legais. No momento, a prioridade é a saúde de Maria.
O Hospital Municipal de Cubatão informou que o procedimento ocorreu em 29 de julho de 2022. A administração tomou conhecimento do caso nesta semana. O cirurgião responsável pelo procedimento não faz mais parte do corpo clínico desde que a Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD) assumiu a gestão do hospital.