Na quinta-feira (7), o Japão foi abalado por dois terremotos significativos, com magnitudes de 6,9 e 7,1. Os tremores impactaram as regiões costeiras da ilha de Kyushu, no sul do país, conforme anunciado pela Agência Meteorológica do Japão.

Até o momento, não foram registrados danos estruturais graves nem vítimas. O secretário-chefe do Gabinete Japonês, Yoshimasa Hayashi, confirmou que as usinas nucleares da área também não enfrentaram problemas significativos.

No entanto, a possibilidade de tsunamis gerou preocupações, levando o governo a emitir um alerta. Ondas de até 50 centímetros foram observadas em partes da costa sul de Kyushu e na ilha vizinha de Shikoku, cerca de meia hora após os tremores.

As áreas mais afetadas incluem a cidade de Nichinan e regiões próximas na província de Miyazaki, em Kyushu. Em resposta, o governo japonês formou um grupo de trabalho para coordenar as ações e monitorar a situação pós-terremoto.

Terremoto no Japão

O Japão, por ser situado no Anel de Fogo do Pacífico, é uma das regiões mais tectonicamente ativas do mundo. Localizado na borda da Placa Terrestre do Pacífico, o país enfrenta frequentes terremotos e erupções vulcânicas devido à intensa atividade sísmica e vulcânica

A maior parte do Japão fica na Placa das Filipinas, e o norte, em parte, na Placa da Eurásia, cujas fronteiras se estendem ao longo da costa noroeste até o sul. Ao norte do Japão estão os contrafortes da placa norte-americana.

O terremoto mais violento no Japão atingiu um valor de 7,0 na escala Richter em 11.03.2011 na região da Honshu. O deslocamento das placas tectônicas a uma profundidade de 24 km resultou em 1475 fatalidades. O terremoto também provocou um tsunami com mais vítimas e destruição.

No inicio do ano pelo menos 48 pessoas morreram após o forte terremoto no Japão que causou o desabamento de casas e desencadeou alertas de tsunami.