Condenado por estupro, Robinho foi procurado para voltar a jogar em time brasileiro
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana por estupro a uma mulher albanesa em 2013
O ex-jogador da seleção brasileira Robinho poderá voltar a jogar por um time brasileiro. Condenado por estupro na Itália, Robinho teria sido procurado pelo Portuguesa Santista, time vizinho do Santos, e também pelo Brasiliense. A conversa, porém, não avançou.
O atacante foi anunciado como reforço do Santos em 2020, mas o acordo foi cancelado pela publicação de conversas com amigos e a pressão de patrocinadores.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana por estupro a uma mulher albanesa em 2013. O caso já transitou em julgado e não tem possibilidade de recurso. Ele está no Brasil, mas sua extradição foi negada pelo governo brasileiro com base no artigo 5º da Constituição brasileira.
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Segundo a acusação, Robinho e seus amigos ofereceram bebida à vítima até “deixá-la inconsciente e incapaz de se opor”. De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, o grupo levou a jovem para um camarote da boate e, se aproveitando de seu estado, praticou “múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela”.
Em outro trecho, Robinho afirmou: “Olha, os caras estão na m****. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi os outros f***** ela, eles vão ter problemas, não eu. Eram cinco em cima dela”, afirmou.
Após Chagas dizer que havia visto Robinho “colocar o pênis dentro da boca” da vítima, ele respondeu: “Isso não significa transar”. Os advogados do ex-jogador alegam que ele é inocente e que a relação foi consensual.
Volta aos campos
Até o momento, Robinho ainda não decidiu se vai voltar a atuar. Sua última partida foi em 19 de julho de 2020, pelo Istanbul Basaksehir, da Turquia. Pessoas próximas afirmam que o atacante fala constantemente sobre a vontade de competir, porém ele se preocupa com a família e os filhos, principalmente pelo que chama de “perseguição da imprensa”.
“A gente conversou sobre a possibilidade [de contratá-lo]. Ele tem esse problema e tivemos uma conversa superficial. Não foi proposta oficial, ele não deu resposta oficial, mas a gente cogitou. Ele é um baita jogador. Quem não gostaria? Mas há esse problema, nós seguimos nossa vida e ele a dele”, afirmou à imprensa Emerson Coelho, vice-presidente e diretor de futebol da Portuguesa Santista.