Pacheco pode ter de 55 a 60 votos na disputa pela reeleição à presidência do Senado
Para ser eleito presidente do Senado são necessários ao menos 41 votos
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vê com certa tranquilidade a disputa pela reeleição à presidência da Casa. Aliados do parlamentar estimam que seu nome deve receber entre 55 e 60 votos, sendo que para ser eleito presidente do Senado são necessários ao menos 41.
O cálculo exato é difícil, uma vez que a votação é secreta. Embora seja uma votação nominal, a escolha de cada senador não será divulgada. Além do PSD, partido do qual é filiado, Pacheco conta com o apoio do MDB e do PT.
O União Brasil, do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (AP), também deve apoiar a candidatura de Pacheco.
A tendência, segundo aliados do senador, é que o MDB mantenha a indicação à primeira vice-presidência do Senado e o PT fique com com a primeira-secretaria: uma espécie de zeladoria do Senado.
Outros partidos como PDT, Cidadania, PSB e Podemos também caminham para apoiar Pacheco e devem pleitear cargos na Mesa e em destaque nas comissões da Casa.
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Aproximação
A favor de Pacheco, soma-se sua aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o apoio de figuras influentes, como o próprio Alcolumbre e líderes do MDB.
A eleição interna à Mesa Diretora do Senado está prevista para 1º de fevereiro. Quem vencer a corrida pela presidência da Casa ocupará o cargo até fevereiro de 2025.
Disputa
O principal adversário de Pacheco até o momento é o ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito, Rogério Marinho (PL-RN). Aliados de Marinho contabilizam ao menos 35 votos para ele, que ainda vai tomar posse, e esperam chegar a 44 votos, pelo menos.