A unidade Havan de Anápolis demitiu uma funcionária por justa causa após ela publicar no status do WhatsApp uma montagem de fotos em que chamava a empresa de “tóxica”. A trabalhadora tentou mudar na Justiça a demissão para sem justa causa, mas não teve sucesso na primeira instância.

A trabalhadora queria mudar a categoria da demissão para ter direito ao pagamento das verbas rescisórias e indenização por danos morais. A juíza Thais Meireles, contudo, decidiu em 9 de janeiro pela manutenção da dispensa e condenou a ex-funcionária a pagar R$ 400 de multa a ser revertida em favor da Havan.

Em relação a publicação, a imagem que gerou a demissão da funcionária da Havan de Anápolis continha a seguinte legenda: “Essa sou eu antes de entrar em um emprego tóxico.”

De fato, era um vídeo com uma sequência de fotos. A primeira mostrava ela sorrindo com a legenda citada. Em seguido, apareciam outras imagens dela chorando, com comprimidos e no hospital. E outra legenda: “A boca cala, o corpo fala.” A informação é do Metrópoles.

Segundo a magistrada, entretanto, “não houve qualquer prova nos autos de que a autora tivesse sido desrespeitada ou maltratada na reclamada ou tivesse discutido com outro funcionário ou superior hierárquico na empresa. Desse modo, ainda que a autora estivesse insatisfeita com o trabalho da reclamada, ela não poderia ter se utilizado das redes sociais para dizer que o emprego na reclamada era tóxico, em tom pejorativo e ofensivo contra a reclamada”.