Tatuagem íntima foi crucial para determinar prisão preventiva de Daniel Alves
O atleta foi preso após ser acusado de estuprar uma mulher em uma boate na Espanha
As investigações a respeito da agressão sexual realizada pelo jogador da seleção brasileira Daniel Alves, continuam com grande determinação. O atleta foi preso após ser acusado de estuprar uma mulher em uma boate na Espanha. De acordo com o jornal “El Mundo“, a tatuagem íntima que o atleta possui foi crucial para identificá-lo como o principal suspeito do crime.
O veículo de comunicação espanhol publicou que a vítima informou se lembrar nitidamente de um desenho em formato de meia-lua, que está localizado no abdômen e vai até a zona genital. Segundo a mulher, ela conseguiu identificar a tatuagem quando o jogador a trancou no banheiro e tentou forçá-la fazer sexo oral.
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No primeiro depoimento relatado às autoridades, Alves alega que estava sentado no vaso sanitário quando a mulher o abordou na cabine e começou a rebolar em seu colo.
A juíza o questionou sobre a tatuagem de meia-lua, isto é, como a vítima poderia ter notado o desenho, pois segundo os argumentos do atleta, o jogador “estava vestido e sentado”? Nesse cenário, não seria possível a vítima identificar a tatuagem, que estaria coberta pela camisa.
O jogador então, mudou novamente a versão, relatando que havia se levantado quando a vítima entrou na cabine e ressaltou que a relação foi consensual. Diante a contradição, a juíza decretou uma prisão preventiva contra Daniel. Na manhã de segunda-feira (23), ele foi transferido para a prisão Brians 2, que recebe os detentos preventivos.