Pessoas que se consideram feias são mais propensas a continuar usando máscara, diz estudo
A conclusão é baseada em três estudos conduzidos pelos pesquisadores
Apesar de muitas pessoas sentirem incômodo ao terem que usar máscaras, outras pessoas consideram o item positivo. Segundo um novo artigo desenvolvido pelo departamento de Psicologia da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, indivíduos que se consideram feios ou menos atraentes são mais propensos a continuar usando máscara facial.
A conclusão é baseada em três estudos conduzidos pelos pesquisadores. Eles decidiram avaliar se com a queda dos decretos que obrigavam a utilização das máscaras, a percepção de uma pessoa sobre a sua própria aparência passou a influenciar, ou não, o uso do item.
No primeiro experimento, 244 voluntários, de em média 33 anos, atribuíram notas a sua aparência facial e responderam se acreditavam que as pessoas os percebem mais atraentes ao utilizar a proteção facial.Em resumo, os cientistas responderam que quanto menos bonita a pessoa acreditava ser, mais propensa ela é a concordar com o uso da proteção facial
No segundo teste, os 344 participantes, de em média 32 anos, responderam diferentes perguntas sobre o uso da proteção. A mudança no procedimento se deu, porque segundo os pesquisadores “tem sido repetidamente demonstrado que indivíduos atraentes tendem a obter avaliações mais favoráveis em relação aos dois domínios”.
Os resultados confirmaram que, mesmo em indivíduos que acreditam que a máscara é confiável e eficaz, a autopercepção da aparência influenciou o uso da proteção. Por fim, com os demais participantes, os cientistas simularam dois contextos: uma entrevista de emprego e um passeio com o cachorro na rua. O trabalho revelou que a associação entre beleza e máscara “era mais forte em situações relacionadas a uma entrevista, diferentemente do posicionamento em relação ao passeio com o cachorro.
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