Defesa de Anderson Torres pede revogação de prisão
O pedido, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), se baseia no relatório do ex-interventor federal Ricardo Cappelli
A defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, entrou com um pedido de revogação de sua prisão preventiva. Torres foi preso no dia 14 de janeiro por suspeita de omissão durante os atos terroritas de 8 de janeiro, em Brasília.
O pedido, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), se baseia no relatório do ex-interventor federal Ricardo Cappelli. A defesa de Torres alega que, no curso das investigações, ficou comprovado que não houve omissão por parte do ex-secretário de Segurança.
“O PAI (protocolo de ações integradas) demonstra que, mesmo na curtíssima passagem de quatro dias de Anderson Torres pela SSP/DF, todos os cuidados foram antecipados, com tarefas distribuídas, relações estabelecidas entre os participantes e tudo mais conforme os PAIs anteriores. Tomem–se, como exemplo, os gradis; os tão discutidos gradis. Na reunião em que se formulou o Protocolo de Ações Integradas, ficaram definidas as tarefas de cada órgão para espalhar gradis nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023″, diz trecho do pedido.
A banca de advogados, liderada por Demóstenes Torres e Rodrigo Roca, diz que as investigações revelam que a liberdade de Torres não representa “qualquer risco à persecução penal”, por supostamente não apresentar indício de autoria, além de sua exoneração do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.