Serviço e indústria fecham 2022 com resultados positivos
Transportes e Correio lideraram a alta do Setor de Serviço
O setor de serviços e a indústria goiana encerraram o mês de dezembro com saldo positivo. Os Serviços cresceram 5,0% em dezembro de 2022 em Goiás. Já a indústria, cresceu 1,4% da produção e finalizou o balanço com um acumulado positivo. Por outro lado, o bom desempenho do primeiro setor garantiu a Goiás um avanço de 8,3% no volume de serviços acumulados no ano.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (10) e mostram ainda que no cenário nacional os Serviços atingiram seu maior patamar da série histórica, iniciada em 2011. A expansão foi de 3,1% no mês de dezembro de 2022. Com o resultado, o segmento fechou pelo segundo ano seguido em alta, com 8,3% na taxa atual. Em comparação com o nível pré-pandemia, a apuração deixa para trás em 14,4% do volume apresentado em fevereiro de 2020.
Goiás
A alta no volume de serviços de 5,0% frente a dezembro de 2021 foi puxada pelo crescimento de outros serviços (19,6%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (18,7%); e serviços de informação e comunicação (1,4%). No Brasil, o setor de serviços cresceu 3,1% na passagem de novembro para dezembro de 2022, com altas em 22 das 27 unidades da federação.
“Os números revelam crescimento graças ao forte trabalho que o governo tem empenhado para alavancar os segmentos de indústria e serviços, assim como todos os outros. Goiás atua para manter um comércio pujante, com alta nos diversos serviços e também no setor industrial”, afirma o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Indústria
A alta de 1,4% da produção industrial goiana no acumulado de 2022 ocorreu principalmente em razão da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, que acumulou alta de 11,3% no ano e registrou variação expressiva de 46,7% em dezembro.
Também lidera o crescimento, nesse grupo, a fabricação de estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas. Depois aparece coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 6,4% no acumulado de 2022. Esse grupo possui maior peso no ano na composição da produção industrial goiana por conta do álcool etílico, cuja fabricação foi a que mais contribuiu para o crescimento do ano.
Nacional
No cenário industrial à nível nacional, Goiás e outros 7 Estados garantiram variação positiva na produção. A Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a produção industrial em 2022 caiu em oito dos 15 locais pesquisados.
O destaque negativo foi o Pará (-9,1%), cujo resultado foi marcado pelas perdas das indústrias extrativas de minério de ferro. Na sequência, vem o Espírito Santo (-8,4%), influenciado pelo desempenho das indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e gás natural), produtos de minerais não metálicos e metalurgia.
A produção também caiu no ano passado nos estados do Ceará (-4,9%), de Santa Catarina (-4,3%), do Paraná (-4,2%), de Pernambuco (-2,3%) e de Minas Gerais (-1,3%) e na Região Nordeste (-1,0%).
A maior variação positiva foi identificada em Mato Grosso (19,4%), com destaque para os setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).
Os outros estados que registraram crescimento foram Rio de Janeiro (4,6%), Amazonas (3,8%), Bahia (2,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e São Paulo (0,2%).