Ao jornal dos EUA, Wall Street Journal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que retornará ao Brasil em março. De acordo com ele, irá liderar a oposição contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro afirmou, ainda, que pretende apoiar candidatos conservadores em 2024. Sobre a presidência, em 2026, ele disse estar indeciso. Para o político, o trabalho foi “muito mais difícil” que esperava.

Ele também aproveitou para negar inventivos aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes. Bolsonaro, inclusive, reforça que não estava no Brasil, mas em Orlando, Flórida – ele deixou o País ainda em dezembro.

Além disso, o ex-presidente nega que os atos tenham sido um golpe. “Golpe? Que golpe? onde estava o comandante? Onde estavam as tropas, onde estavam as bombas?”

Mesmo com a posição de retornar ao País, o ex-chefe do Executivo Nacional ainda teme pela prisão. Segundo ele, uma ordem “pode vir do nada”. Ele cita que o ex-presidente Michel Temer (MDB) chegou a ser preso em 2019 por acusações de corrupção.

Bolsonaro é alvo de diversos pedidos de investigação no Brasil. E a situação se agravou após a crise humanitária dos yanomamis, em Roraima. Além disso, ele também é investigado pelo 8 de janeiro.