Notícias sobre Schumacher não são boas, diz dirigente
Sem entrar em detalhes, Luca di Montezemolo dá evidência de que ex-piloto não está bem
Sem dar detalhes ou mesmo mais informações, o ex-chefe de Michael Schumacher nos tempos de Ferrari, o dirigente italiano Luca di Montezemolo, disse a repórteres ontem que não tinha boas notícias sobre a saúde do heptacampeão da Fórmula-1. Schumacher recebe tratamento intensivo em sua casa na Suíça, vítima de um acidente de esqui nos Alpes franceses, em dezembro de 2013. O piloto, recordista de títulos na principal categoria do automobilismo mundial, jamais apareceu em público após o ocorrido, e as informações sobre ele são mantidas em completo sigilo pela família.
“Tenho notícias, e, infelizmente, elas não são boas”, disse Montezemolo. “A vida é estranha. Ele foi um piloto fantástico, e apenas uma vez teve um acidente na Ferrari, em 1999”, lembrou o italiano, sem falar mais nada.
Segundo a BBC, o porta-voz da família de Schumacher não respondeu aos comentários de Montezemolo.
Em dezembro passado a empresária do piloto, Sabine Kehm, repudiou notícia veiculada numa revista alemã que dizia que Schumacher tinha voltado a andar. A reportagem chegou a ser classificada por ela de “irresponsável”. Em matéria de capa, a Bunte publicou relato de um amigo não identificado de Schumi com a seguinte afirmação: “Michael está muito magro. Mas ele pode novamente andar um pouco, com ajuda de seus terapeutas. Ele conseguiu dar um par de passos e também levantar o braço”.
“Infelizmente, somos forçados a esclarecer, em virtude de uma reportagem recente na imprensa, que a afirmação de que Michael poderia andar de novo não é verdadeira. Tal especulação é irresponsável, porque dada a gravidade de seus ferimentos, sua privacidade é muito importante. Infelizmente, eles também dão falsas esperanças a muitas pessoas envolvidas”, disse Sabine Kehm.
Schumacher estava de férias com a esposa Corinna e seus dois filhos quando sofreu o acidente na estância de esqui de Mirabel, em 29 de dezembro de 2013. Ele caiu durante uma descida e bateu com cabeça numa pedra. O piloto de F-1 ficou em coma induzido no hospital de Grenoble por seis meses, antes de ser transferido para a Suíça, onde continua recebendo tratamento médico e de reabilitação em casa. (Agência Globo)