Cavalhadas de Posse recebem apoio do Estado
O objetivo é preservar a cultura do povo e manter viva a história,os eventos religiosos e o folclore dos municípios goianos
O governador em exercício, José Eliton, reúne-se neste domingo, dia 14, a partir das 12h30, com integrantes da Associação Cavalhadas da Festa do Divino de Posse (Acaposse), no Palácio das Esmeraldas. Na oportunidade, Eliton anunciará apoio do Governo de Goiás às tradicionais manifestações folclóricas do município – localizado a aproximadamente 500 quilômetros de Goiânia.
“Preservar a cultura do nosso povo é manter viva a história dos nossos municípios, do nosso Estado, da nossa gente”, afirma o governador em exercício ao ressaltar a importância de eventos religiosos e culturais como este.
As Cavalhadas de Posse, definidas como teatro folclórico, além dos grupos participantes, atrai público de diversas cidades vizinhos. O evento, que simboliza a luta entre Cristãos e Mouros e evoca as tradições romana e portuguesa, é realizada durante a festa religiosa do Divino Espírito Santo, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio e conta também com desfile de cavalos, corrida de cavaleiros, jogo de argolinhas e, ao final, o encontro de todos os combatentes na missa realizada na Igreja do Divino, com intuito de selar a paz entre os dois exércitos.
Encenação
Durante a encenação o público acompanha os cavaleiros, paramentados em dois grupos – vermelhos e azuis – numa coreografia que relembra as guerras medievais e a aristocracia portuguesa da época. Os grupos são formados por jovens de Posse, montados em cavalos, muitos deles mascarados, em pelo menos 15 membros de cada lado, que lutam, não um contra o outro, mas em defesa da tradição, trazida de Portugal ainda no período colonial.
Este tipo de festejo, que celebra a Festa do Divino, era uma tradição em muitas das cidades de Goiás, mas que, aos poucos, foi se perdendo no tempo. A eleição de um imperador e uma imperatriz e as homéricas coreografias são uma marca registrada. No Brasil, registra-se a realização de Cavalhadas desde o século 18. Elas ocorrem, principalmente, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País.