O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), prestou contas do último quadrimestre de 2015 na manhã de hoje. De acordo com ele, foram investidos 29,4% da receita em educação e 19,4% em saúde, respeitando o limite constitucional nos dois casos. Ele também mostrou que o Paço Municipal ficou no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal em relação aos gastos com a folha: 51,82% da participação da Receita.

Além disso, o prefeito relatou que foram economizados quase R$ 5 milhões em despesas enquanto os funcionários públicos de serviços não prioritários trabalharam em regime de meio período.

Paulo Garcia fez críticas aos governos municipais passados, incluindo o ex-prefeito e ex-aliado Iris Rezende, por conta das dívidas deixadas por essas gestões. Segundo ele, o  Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas),contraiu desde 2002 até 2010 uma dívida de R$ 115 milhões.

Ele também disse que na gestão se sentiu traído por uma “pessoa que sempre teve admiração imensa”, mas não quis dizer o nome do citado, porém, já se especulava que essas palavras seriam destinadas a Iris Rezende e ao PMDB que estão em processo de rompimento com o Paço Municipal.