Devido às manifestações ocorridas, ontem, na praça cívica e praça universitária, o Sindicato dos Lojistas  de Goiânia, (Sindilojas) sugeriu, em nota publicada em seu site, que os comerciantes da região Central da Capital e trechos próximos a Praça Universitária e Praça Cívica fechassem os comércios a partir das 15h. 

Segundo o presidente do sindicato, José Carlos Palma Ribeiro, o principal motivo é para que os funcionários e donos dos estabelecimentos possam participar dos protestos. “O Sindilojas apoia a livre manifestação, desde que seja pacífica, e aconselhamos que os comerciantes participem, lutando por seus direitos”.  

Outro motivo ressaltado por José Carlos foi devido ao tumulto que se geraria com o grande volume de pessoas nas ruas. 

Participação

O presidente não vê a paralisação com um prejuízo. Para ele a perda é não ir. “Nós paramos para assistir ao Brasil perder de 7×1, e por que agora em um momento sério desse, as pessoas não vão manifestar?” indaga. 

Prejuízo

Para o gerente da Eletrosom, Getúlio Michel, 31, fechar a loja vai lhe trazer prejuízo. “A direção mandou fechar. E,  desde às 14 horas eu não vendi nada, não atendi nenhum cliente. Não há movimento. Pessoas receiam ter confusão”, explica. Outra razão para o fechamento das portas é não saber se o protesto vai ser pacífico ou não. 

A gerente da joalheria Cellini, Francimeire Borges Alves, relata que ter fechado a loja fez com que as vendas caíssem. “Estabelecimento fechado não lucra” pondera. 

Manifestações

Por volta das 15 horas de ontem aconteceu na praça universitária um protesto de apoio a presidenta Dilma Rousseff.  A intenção da manifestação é convencer o cidadão goiano a não apoiar o impeachment.

Já na Praça Cívica ,os protestos eram por conta da oposição. O movimento é contra a corrupção e não defende nenhum partido. Objetivo é fazer o povo falar da insatisfação causada por problemas de corrupção .