Denúncias de motéis irregulares são constantes
Durante fiscalização, Semma interditou um estabelecimento
Deivid Souza
A Secretaria de Meio Ambiente (Semma) recebe por mês, aproximadamente , 20 denúncias de irregularidades dos cerca de 50 motéis que funcionam em Aparecida da de Goiânia. Os clientes reclamam de falta de higiene, uso de madeira irregular nas caldeiras e até que alguns estabelecimentos não trocam os lençóis.
Devido a queixas como essas, a Semma realizou ontem, em conjunto com a Vigilância Sanitária do município e a Polícia Militar (PM), uma operação para checar denúncias e conferir itens como: origem da madeira utilizada nos motéis que têm caldeira; a ocorrência de lançamento de água de banheiras e piscinas em vias públicas; documentação obrigatória e condições sanitárias.
Um dos últimos locais fiscalizados no final da manhã foi interditado. As condições sanitárias e a falta de licença ambiental e da vigilância sanitária foram os motivos para o fechamento. Não foi aplicada multa, mas o proprietário deverá procurar a Semma e a Vigilância na segunda-feira (28), para retirar a notificação e providenciar documentos, além de sanar as irregularidades.
Antes disso, no primeiro estabelecimento, que fica no Setor Nossa Senhora Aparecida de Lourdes, vários problemas foram identificados. O local não tinha a licença ambiental, havia toalhas jogadas no chão e lixo acondicionado de maneira inadequada. O estabelecimento foi notificado e recebeu prazo para promover as adequações e uma nova visita será realizada nos próximos dias. No segundo local fiscalizado não havia documentação de funcionamento e o responsável também foi notificado.
Já o terceiro no motel, não tinha irregularidades. O local havia sido visitado semanas antes pela Vigilância Sanitária e a direção do estabelecimento estava providenciando o atendimento às exigências do órgão fiscalizador.
Em caso de irregularidades pode ser aplicada: notificação; multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 5 milhões, dependendo do porte do motel e até interdição. O secretário de Meio Ambiente, Fábio Camargo, orienta que a pasta está disponível para receber denúncias (Veja fone no box) e o consumidor deve observar detalhes antes da escolha do estabelecimento. “Tem que olhar as condições de higiene, se a porta está limpa, só de olhar dá para verificar a estrutura do estabelecimento para saber onde vai entrar”, aconselha.
Uma das queixas recebidas pela Semma era de tráfico de drogas nos estabelecimentos, mas a PM não identificou nenhuma ocorrência do tipo durante a fiscalização. Mesmo no início da manhã, quando teve início o trabalho, havia grande presença de prostitutas no local, que se afastaram com o início da ação.
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