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domingo, 24 de novembro de 2024
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Líderes se manifestam sobre relatório que trata do impeachment de Dilma

Hoje, Jovair Arantes teve 40 minutos para rebater os debates na última sexta-feira e madrugada de sábado

Postado em 11 de abril de 2016 por Redação
Líderes se manifestam sobre relatório que trata do impeachment de Dilma
Hoje

Líderes dos 25 partidos com representação na Câmara vão começar um revezamento hoje (11) se manifestando sobre o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à continuidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A previsão é que cada liderança tenha 5 ou 10 minutos, dependendo do tamanho das bancadas, até que a votação do texto seja iniciada, com previsão para às 17h desta segunda-feira. 

Há mais de meia hora, o presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), responde questões de ordem apresentadas em dias anteriores e outras manifestadas hoje.

Rosso decidiu que a votação será simbólica, ou seja, sem a identificação de cada voto e, em caso de empate, prevalecerá o voto do relator. Na comissão especial, o resultado depende da maioria simples.

Independente do resultado, o parecer será votado em plenário onde são necessários 2/3 dos votos dos 513 deputados. O parecer será lido na primeira sessão plenária após a votação na comissão e publicado no Diário Oficial da Câmara, para que, 48 horas depois, possa ser votado.

Debates

Hoje, Jovair Arantes teve 40 minutos para rebater os debates na última sexta-feira e madrugada de sábado, quando 61 dos 116 deputados inscritos para falar discutiram o parecer. Nos discursos, 39 parlamentares defenderam o parecer de Arantes pela legalidade dos argumentos contidos na denúncia do processo de impeachment.

Outros 21 se posicionaram contrários ao texto. PT, PDT e Psol anunciaram que vão apresentar votos em separado contrários ao relatório.

Do outro lado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, voltou a declarar o relatório nulo e a afirmar que não há fundamentos jurídicos para o processo. Ele atacou o relator de ter “vontade de impeachment” e votar fundamentado “na dúvida”.

 (EBC) (Foto: Lula Marques/ Agência PT / Fotos públicas)

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