Começou a campanha contra o H1N1
Começou ontem (12) em Goiânia a campanha de vacinação contra a Influenza. As vacinas estão disponíveis em 86 postos de saúdes espalhados pela capital. Segundo a diretora de vigilância e saúde, Flúvia Amorim, foram disponibilizadas 160 mil doses para a primeira semana da campanha. Filas grandes se formaram nos Setores Pedro Ludovico e Chácara do […]
Começou ontem (12) em Goiânia a campanha de vacinação contra a Influenza. As vacinas estão disponíveis em 86 postos de saúdes espalhados pela capital. Segundo a diretora de vigilância e saúde, Flúvia Amorim, foram disponibilizadas 160 mil doses para a primeira semana da campanha. Filas grandes se formaram nos Setores Pedro Ludovico e Chácara do Governador, onde duas mil pessoas se vacinadaram. Dois casos de H1N1 foram registrados em Goiânia e um óbito confirmado. A campanha vai até o dia 20 de maio.
A meta é vacinar 260 mil pessoas. Por ser uma vacina trivalente, além de proteger contra o H1N1, ela combate os vírus H3N2 e Influenza B. No momento, é priorizado o atendimento aos grupos de risco compostos por idosos a partir dos 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a cinco anos, portadores de doenças crônicas e mulheres que deram a luz nos últimos 45 dias.
Para quem tomou a vacina de 2015 nesse ano, Flúvia alerta para que sejam esperados 30 dias para tomar a dose de 2016. “O objetivo é não demorar o atendimento e nem ter fila. No Cais Chácara do Governador, por exemplo, setorizamos os públicos e assim o atendimento fluiu rapidamente”, relata.
Surto
No Estado, a jornada abrangeu, em primeiro momento, 79 municípios. A abertura aconteceu no Hospital Materno Infantil (HMI) em Goiânia. O secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela informou os novos números de H1N1, sendo 24 casos da doença resumindo-se oito em óbitos. Dos 24, nove foram notificados em Rio Verde e dois na metrópole.
Segundo verificação da Saúde estadual, 75% das mortes devido à epidemia ocorreram em pessoas que integravam também os grupos de risco, por isso, o Ministério da Saúde antecipou o atendimento ao públicos em específico.
Precaução
A empresária, Kelly Cristina Castro, 30, levou a filha, Sophia de Castro, 3, para se vacinar. “A vacina é muito importante para a saúde e prevenção dela, porém, acredito que a demanda é pouca nos postos particulares. Tive que optar pelo postinho, porque na Unimed não tinha mais”. Kelly permaneceu menos de dez minutos no local e elogiou o atendimento.
Garantia
O aposentado Francisco França tem a mesma opinião. Foi atendido em menos de 5 minutos e ficou satisfeito com o andamento. Para ele, a campanha irá diminuir a demanda nos hospitais. “Todos devem vir. Muitos morrem por causa da gripe. Eu por precaução não demorei, quando soube vim depressa”, conta Francisco.