Despesas da prefeitura caíram 8%, diz Paulo Garcia
O prefeito Paulo Garcia (PT-GO) prestou contas hoje (27), na Câmara Municipal. De acordo com dados apresentados por ele, houve queda nos gastos do quadrimestre
Da redação
O prefeito Paulo Garcia (PT-GO) prestou contas hoje (27), na Câmara Municipal. De acordo com dados apresentados por ele, houve queda 8,8% nos gastos da prefeitura no último quadrimestre. Além da queda na despesa, os números apontam um crescimento de 5,64% na arrecadação entre os meses de janeiro e abril.
O menor custo para operacionalização da máquina pública foi puxado, principalmente, pelo recuo de 10,27% nos gastos com pessoal e nos encargos sociais. A Prefeitura de Goiânia chegou ao primeiro quadrimestre deste ano com 47,99% de comprometimento da Receita Corrente Líquida.
Abaixo, portanto, dos números referenciais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que classifica como prudencial gastos na ordem de 51,30%, e como limite máximo a taxa de 54%.
“Na comparação entre maio de 2014 a abril de 2015 com maio de 2015 a abril de 2016, a receita corrente líquida evoluiu 10,76%, enquanto nossas despesas no mesmo período cresceram 5,4%.
Essa diferença entre as evoluções de receita e despesa é essencial para que consigamos equacionar as contas públicas do município, algo que perseguimos com sucesso nos últimos anos”, afirmou o secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia.
Queda de arrecadação tributária
De acordo com a prefeitura, apesar da receita total, incluindo transferências, ter registrado saldo positivo entre janeiro e abril, com crescimento acima da inflação, a queda real de -6,09% na arrecadação tributária revela o impacto em Goiânia da crise econômica nacional.
No primeiro quadrimestre, foram contabilizas perdas de 43,47% nos impostos Sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), de 7,17% no Sobre Transmissão de Imóveis (ISTI) e de 5,70% em outras receitas tributárias. Houve crescimento apenas em relação ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de 14,93%, e ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de 4,03%.
Foto: reprodução (Secom)