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domingo, 24 de novembro de 2024
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Educação

Estudo aponta que 263 milhões de crianças estão fora da escola

ONU diz que 61 milhões de crianças de 6 a 11 anos, 60 milhões de jovens
de 12 a 14 anos e
142 milhões de adolescentes de 15 a 17 anos não estudam

Postado em 20 de julho de 2016 por Sheyla Sousa
Estudo aponta que 263 milhões de crianças estão fora da escola
ONU diz que 61 milhões de crianças de 6 a 11 anos

Levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aponta que 263 milhões de crianças e jovens de todo o planeta estão fora da escola, sendo que a África Subsaariana tem as maiores taxas de exclusão.

“Os países se comprometeram em dar educação de primeiro e segundo grau a todas as crianças até 2030. Estes dados apontam o trabalho que existe à frente se quisermos alcançar este objetivo”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, lembrando um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): educação inclusiva, equitativa e de qualidade.

“Nosso foco deve ser na inclusão, a partir das primeiras faixas etárias e durante todo o ciclo de ensino, com políticas capazes de superar todas as dificuldades em cada estágio, com especial atenção para as meninas, que ainda enfrentam as maiores dificuldades”, alertou.

O novo estudo “Não deixando ninguém para trás: quanto falta para a educação primária e secundária universal?”  foi divulgado em conjunto pelo Instituto de Estatísticas da UNESCO e pelo Relatório de Monitoramento Global de Educação.

Os dados apontam que 61 milhões de crianças estão fora do ensino primário (6 a 11 anos), 60 milhões não frequentam o ensino fundamental  (12 a 14 anos) e 142 milhões de jovens de 15 a 17 anos não estudam. Esta é a primeira vez que alunos do ensino fundamental são incluídos na pesquisa.

A África Subsaariana, que tem os piores índices, apresenta mais de 1/5 de crianças fora do ensino primário, 1/3 de jovens fora do ensino fundamental e quase 60% dos adolescentes fora das escolas de ensino médio.

Segundo o documento, as maiores barreiras para limitar o acesso a educação estão ligadas a gênero, localização, riqueza e conflitos armados. Em todo o mundo, 22 milhões de crianças (6 a 11 anos), 15 milhões de jovens (12 a 14 anos) e 26 milhões de adolescentes (15 a 17 anos) não frequentam a escola em regiões afetadas por conflitos.

O estudo aponta ainda que, apesar dos esforços e progressos feitos nas últimas duas décadas, 15 milhões de garotas nunca tiveram a chance de aprender a ler ou escrever no ensino primário, enquanto o número de meninos é de 10 milhões.  

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