Da Redação

As autoridades colombianas apontaram nesta segunda-feira
(26) sua versão oficial sobre as causas do acidente com o avião da Lamia que
vitimou grande parte da delegação da Chapecoense e jornalistas no último 29 de
novembro. O avião caiu em uma região montanhosa próximo a Medellín, na Colômbia
e matou 71 pessoas.

Segundo os resultados da investigação preliminar, a aeronave
caiu por falta de combustível a também chamada de pane seca, mas tinha
sobrecarga, plano de voo irregular e o piloto tardou a relatar a situação de
emergência. De acordo com a investigação, o avião da Lamia estava a 230 km/h no
momento da colisão.

Segundo o diretor da Aeronáutica Civil, presente na
coletiva, Alfredo Bocanegra, o piloto Miguel Quiroga que faleceu no acidente, sabia
que o combustível na aeronave não era suficiente para completar o trajeto. A
aeronave deveria ter combustível para voar pelo menos mais 1h45min. Além disso,
o vento na direção contrária ao avião aumentou o consumo de combustível uma vez
que era exigia maior potência para manter a velocidade.  (Foto: Cr Wilson Pardo ‏@Policiantioqui)