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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
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Benefício

Marconi determina que Passe Livre Estudantil não sofra corte de recursos

Governo estuda incluir ainda este ano Catalão, Rio Verde e Anápolis, que já contam com bilhetagem eletrônica no sistema de transporte coletivo urbano

Postado em 24 de janeiro de 2017 por Sheyla Sousa
Marconi determina que Passe Livre Estudantil não sofra corte de recursos
Governo estuda incluir ainda este ano Catalão

Venceslau Pimentel

Por determinação do governador Marconi Perillo (PSDB), o Programa Passe Livre Estudantil não vai sofrer qualquer corte de recursos, em meio ao ajuste fiscal para equilibrar receita e despesas, por conta da crise financeira que atinge em cheio as administrações públicas Brasil afora.

A informação é do secretário de Governo, Tayrone Di Martino, em entrevista ontem (23) à imprensa, no ato de abertura do cadastro e recadastro ao programa, que beneficiou 53 mil estudantes em 2016, a um custo de R$ 27 mil. Para este ano, o orçamento será de R$ 44 milhões, diante da expectativa de aumento em 25% dos interessados em participar do programa.

“O Estado está totalmente preparado para este acréscimo de demanda dos estudantes. Tanto que o governador Marconi Perillo determinou que, nesta área, não houvesse nenhum corte ou ajuste. O objetivo do governo é beneficiar, de todas as formas possíveis, aqueles que querem estudar”, destacou Tayrone.

No total, além de Goiânia, 18 municípios da região metropolitana contam com o programa. A exceção são Inhumas e Caturaí. O governo estuda incluir ainda este ano Catalão, Rio Verde e Anápolis, que já contam com bilhetagem eletrônica no sistema de transporte coletivo urbano. Segundo o secretário, à medida que cada município insira em seu sistema de transporte coletivo essa medida, ele poderá participar do projeto. “É a condição mínima para o Estado fazer o pagamento do programa”, explica.

Tayrone afirmou que para que os três municípios possam ser incluídos no programa, é necessário que o governo envie um projeto de lei à Assembleia Legislativa, propondo a adesão. Todo o programa é bancado pelo governo, com recursos oriundos do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás – PROTEGE GOIÁS, instituído pela Lei 14.469/2003, com o objetivo de combate à fome e erradicação da pobreza, de natureza orçamentária, destinado a provisionar

recursos financeiros às unidades executoras de programas sociais. “Não tem nenhuma participação, não tem nenhum centavo da prefeitura de Goiânia. É só o estado que banca integralmente os valores,” disse o secretário.

O novo cadastramento vai se estender até o dia 31 de março. O interessado em renovar ou solicitar o benefício deve se dirigir a uma agência do Vapt Vupt, portando o cartão passe escolar emitido pelo Setransp, documento de identificação e o termo de uso do Passe Livre Estudantil. Ele tem de estar matriculado regularmente na rede de ensino. O programa garante até 48 passagens gratuitas, sendo duas por dia.   

Horário de verão vai à segunda votação na Alego 

Aprovado em primeira votação e discussão e votação, em dezembro último, o projeto de lei autoria do parlamentar Luis Cesar Bueno (PT), que dispõe sobre a extinção do horário de verão no Estado de Goiás, segue para segunda fase de análise. 

O horário de verão foi instituído pela primeira vez entre os anos de 1931 e 1932, sendo adotado no País esporadicamente até 1967. Após 18 anos sem que a medida fosse novamente utilizada, o horário especial voltou a ser implantado em 1985 e, desde então, é instituído todos os anos.

“A ideia é aproveitar ao máximo a luz natural durante os dias mais longos do verão, a fim de poupar energia”, explica Luis Cesar Bueno.

De acordo com o deputado, a medida de fato reduz o gasto com energia durante os meses em que o horário especial vigora. “No entanto, deve-se analisar os custos para a população brasileira e se os sacrifícios impostos compensam os benefícios na economia gerada ao setor elétrico”, ressalta.

Luis Cesar Bueno afirma que a Assembleia Legislativa deve apoiar este projeto em peso e encaminhá-lo ao Governador, que vai decidir pela sanção do mesmo. Para ele, o horário de verão causa estresse na população e facilita atos de violência durante a madrugada.

É necessário analisar se essa economia compensa os enormes sacrifícios impostos à população. “Ao adiantar em uma hora o relógio, as pessoas passam a se levantar mais cedo, sofrendo no próprio corpo as consequências que isso acarreta. 

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