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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Negociação

Oposição venezuelana rejeita proposta para reativar diálogo

Oposição qualifica como ‘inaceitável’ a proposta para reativar o diálogo com o governo de Nicolás Maduro

Postado em 25 de janeiro de 2017 por Renato
Oposição venezuelana rejeita proposta para reativar diálogo
Oposição qualifica como 'inaceitável' a proposta para reativar o diálogo com o governo de Nicolás Maduro

A oposição venezuelana qualificou nesta terça-feira (24) de
“inaceitável” a proposta apresentada pelos facilitadores
internacionais para reativar o diálogo com o governo de Nicolás Maduro, que não
prevê eleições presidenciais este ano. A informação é da Agência France Presse
(AFP).

“Jamais firmaremos isso nesses termos. A Mesa da
Unidade Democrática (MUD), frente de oposição ao governo, está reunida para
fazer propostas ao Vaticano e à Unasul [União das Nações Sul-Americanas]”,
declarou em entrevista Carlos Ocariz, um dos delegados opositores nas
negociações.

O “acordo de convivência democrática” sugere a
realização de eleições para governadores (que deveriam ter ocorrido em dezembro
passado), junto com as de prefeitos, este ano, e propõe “abordar” o
cronograma eleitoral de 2018.

A eleição presidencial está prevista para dezembro de 2018,
mas a MUD pretende antecipá-la.

A proposta também pede que os poderes Executivo e
Legislativo se reconheçam mutuamente.

Stalin González, líder do bloco da MUD no Parlamento,
declarou que a proposta tem “pontos que violam a Constituição”, pois
ignoram competências da Assembleia Nacional.

“Pedem que aceitemos as despesas e o orçamento do
governo sem que sejam aprovados pelo Parlamento, como deve ser”.

A proposta tenta reativar o diálogo iniciado em outubro –
patrocinado pelo Vaticano e a Unasul – e congelado em dezembro, quando a MUD
acusou o governo de não cumprir o acertado.

A oposição retomou na segunda-feira (23) os protestos de rua
para exigir uma saída eleitoral para a crise que atinge o país, exigindo
eleições gerais ou a antecipação da eleição presidencial, o que Maduro
descarta.

Foto: (Reprodução) 

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