Sinalização em Goiânia está em situação crítica
Placas de trânsito permanecem caídas e apagadas, nas ruas da cidade
Wilton Morais
Mesmo após a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) se comprometer em realizar vistoria técnica, revitalizar ou implantar novas sinalizações, em ruas dos setores Sul e Marista, apontadas pela reportagem do Hoje, em dezembro do ano passado a situação continua sem solução. Placas de trânsito permanecem caídas e apagadas, nas ruas da cidade. Com o período chuvoso nos últimos dias, alguns motoristas não conseguem nem identificar os símbolos das placas. No período noturno a situação se agrava ainda mais, pois a sinalização fica completamente comprometida.
Na região sul de Goiânia, na Avenida-136, o desgaste do tempo e a ferrugem são aspectos de varias placas. Ainda na avenida e em vias paralelas, algumas placas não existem mais. A onde era uma proibição de estacionamento, se tornou um lugar livre para a parada de automóveis. O motorista que não está acostumado a passar pelo local, se depara com uma placa tampada de ferrugem, a mesma tampa a velocidade máxima permitida de 60 Km.
Semáforo tombado
Se não bastasse, os locais apontados pela reportagem em dezembro, outras vias da cidade estão da mesma forma. Esse é o caso da Avenida Anhanguera, na região, o que apresenta é um contraste entre placas visíveis e outras desgastadas. Além disso, um fato curioso se destaca. O semáforo da avenida com a Alameda Progresso está emborcado, a pouco de cair. Segundo o borracheiro Júnior Marcelino, o poste do semáforo está tombado a mais de três anos.
“Foi um caminhão prancha que se encostou à sustentação do semáforo e deixou-a tombada. Em certo momento o semáforo caiu, mas foi levantado de novo. Se alguém encostar ou bater lá novamente, o poste cai”, disse o borracheiro. Ainda conforme o borracheiro, quando ônibus de viagens passam pela avenida, a estrutura chega a balançar. “Os ônibus encostam-se à sustentação”, disse a respeito do semáforo ao lado.
A reportagem do Hoje procurou a SMT, sobre um posicionamento aos mesmos locais apontados, em dezembro do ano passado, e nessa reportagem. Porém, a secretaria não respondeu aos questionamentos. Procurada novamente no fechamento desta edição, a SMT não atendeu aos telefonemas da redação.
Foto: (Reprodução)