Quilombolas integram projeto pioneiro de produção de baunilha
O objetivo é desenvolver a cultura transformando a realidade socioeconômica
Da redação
As comunidades quilombolas da Região Norte de Goiás começam neste fim de semana a primeira fase de um projeto inovador na produção agroflorestal de baunilha.
Sob a coordenação da Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria Cidadã e da Associação Quilombo Kalunga, a comunidade do Vão de Almas, em Cavalcante, participará de um primeiro encontro técnico, com o presidente do Instituto ATÁ, do chef Alex Atala, que idealizou o projeto.
Iniciado em 2014, a partir de pesquisas de Alex Atala sobre ingredientes especiais da culinária brasileira, o projeto visa desenvolver a cultura da baunilha, uma iguaria natural da região. O objetivo é desenvolver a cultura transformando a realidade socioeconômica, bem como conservar a biodiversidade e a cultura das comunidades quilombolas.
Batizado de Baunilha do Cerrado, o projeto conseguiu um aporte de R$ 382 mil da Fundação Social do Banco do Brasil e conta com apoio da Central do Cerrado, uma central de cooperativas que auxilia projetos do gênero na inserção no mercado.