Alonso prevê categoria mais emocionante
Felipe Bonfim Fernando Alonso, piloto da McLaren, parece não se divertir tanto guiando um carro da Fórmula 1 quanto em anos anteriores. E isso não apenas pela falta de competitividade da equipe nas últimas temporadas, mas também pelas regras da categoria que, segundo ele, minaram o verdadeiro espírito do esporte, que era a velocidade. O […]
Felipe Bonfim
Fernando Alonso, piloto da McLaren, parece não se divertir tanto guiando um carro da Fórmula 1 quanto em anos anteriores. E isso não apenas pela falta de competitividade da equipe nas últimas temporadas, mas também pelas regras da categoria que, segundo ele, minaram o verdadeiro espírito do esporte, que era a velocidade.
O espanhol, no entanto, está confiante que as novas mudanças no regulamento possam trazer de volta maior chance de disputa. Ele explica que, durante boa parte das provas, a maior preocupação era economizar algum componente do carro como parte da estratégia da corrida.
“Do esporte, espero mudanças em termos de quão excitante será guiar esses carros. Todas estas dificuldades que temos na F1 moderna nos últimos quatro ou cinco anos com o motor turbo, diminuiu um pouco o espírito de corrida. Estávamos economizando algo sempre, bateria, pneus ou combustível, e não por uma única volta”, disse na última sexta-feira (24), durante a cerimônia de apresentação do novo carro.
O contrato com a McLaren vai apenas até o fim do ano e Alonso já tem o nome envolvido para assinar vínculo com a Mercedes, equipe mais dominante do esporte, a partir de 2018. Fernando, no entanto, não garante que seguirá no esporte para a próxima temporada, caso não sinta que a categoria evoluiu em termos de competição. A decisão, de seguir ou não na F1, será tomada em setembro.
“Definitivamente espero que estes novos regulamentos tragam de volta um pouco do espírito de luta e de corrida e isso é algo que descobriremos nas primeiras provas. Essa é uma pergunta que vou responder depois das férias de verão, em torno de setembro é um bom momento para começar a pensar com você mesmo, e começar a decidir o que fazer”, concluiu.