Operação da PF combate crimes cibernéticos em Goiás e outros quatro estados
O alvo é uma quadrilha que fraudava o sistema bancário pela internet. No Estado, são cumpridos mandados em Goiânia, Anápolis e Senador Canedo
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (21) a segunda fase da
Operação Darkode, no intuito de desarticular uma organização criminosa
especializada em fraudes contra o sistema bancário, por meio eletrônico, e de
investigar a negociação de informações úteis à prática de crimes cibernéticos.
A estimativa da corporação é que as ações do grupo tenham
causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões, sobretudo mediante fraudes contra o
sistema bancário.
Cerca de 100 policiais federais cumprem 37 mandados
judiciais, sendo quatro de prisão preventiva, 15 de prisão temporária e 18 de
busca e apreensão, em residências e em empresas vinculadas à organização. O
objetivo é colher provas contra outros integrantes e beneficiários, além de
identificar e apreender bens adquiridos ilicitamente.
As diligências, segundo a PF, estão sendo executadas nas
cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Senador Canedo
(GO), bem como nos estados do Pará, de Tocantins, de Santa Catarina e no
Distrito Federal.
O líder do grupo criminoso cumpre pena no Complexo Prisional
de Aparecida de Goiânia, imposta por sentença condenatória da 11ª Vara Federal
de Goiânia em decorrência da prática de crime cibernético, de acordo com
informações da corporação.
Na primeira fase da operação, deflagrada em julho de 2015,
foram cumpridos sete mandados judiciais em Goiânia, sendo dois de prisão e um
de condução coercitiva, além de quatro de busca e apreensão. A ação foi
coordenada com forças policiais de diversos países contra hackers que se comunicavam
por intermédio de um sítio eletrônico denominado Darkode.
Foto: reprodução (PF)