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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
Operação

Juiz manda soltar últimos presos temporários da Carne Fraca

O juiz federal Marcos Josegrei da Silva determinou a soltura de Rafael Nojiri Gonçalves, Antônio Garcez da Luz e Brandízio Dario Júnior

Redaçãopor Redação em 27 de março de 2017
Juiz manda soltar últimos presos temporários da Carne Fraca
O juiz federal Marcos Josegrei da Silva determinou a soltura de Rafael Nojiri Gonçalves

75db7d0a5d96f2ddaf76f3f6373cb3daO juiz federal Marcos Josegrei da Silva determinou a soltura
de três presos na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A decisão do juiz,
que é responsável pela operação, foi tomada no último sábado (25). Ele
determinou a soltura de Rafael Nojiri Gonçalves, Antônio Garcez da Luz e
Brandízio Dario Júnior.

Os três eram os últimos que ainda estavam presos
temporariamente, uma vez que o magistrado havia prorrogado a custódia deles por
mais cinco dias. No dia 22, o juiz já havia determinada a liberação de outros
oito presos temporários.

Ainda estão presas preventivamente 25 pessoas, que não têm
prazo para deixar a prisão. Também há um empresário considerado foragido,
Nilson Alves Ribeiro.

Deflagrada pela Polícia Federal (PF), no último dia 17, a
Operação Carne Fraca apura corrupção na Superintendência Federal de Agricultura
no Estado do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. No rol de empresas investigadas pela Polícia Federal estão a
JBS, dona das marcas Seara e da Big Frango; a BRF, controladora da Sadia e da
Perdigão; e os frigoríficos Larissa, Peccin e Souza Ramos.

A PF investiga o pagamento de propinas a fiscais federais
agropecuários e agentes de inspeção em razão da comercialização de certificados
sanitários e aproveitamento de carne estragada para produção de gêneros
alimentícios.

Segundo a PF, os fiscais investigados na operação recebiam
propina das empresas para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva
da carne e que o esquema permitia que produtos com prazo de validade vencido e
com composição adulterada chegassem a ser comercializados. De acordo com a
operação, eram usadas substâncias para “maquiar” a carne vencida.

Ao todo, foram expedidos 27 mandados judiciais de prisão
preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e
apreensão. Ao todo, 21 frigoríficos são investigados na operação. Além disso, o
Ministério da Agricultura afastou 33 fiscais de suas atividades. (Agência
Brasil) 

Foto: Reprodução (Bauru TV)

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