Odebrecht nega saÃda do consórcio que constrói metrô de Quito
“Nossa prioridade atual é concluir as obras com segurança para benefÃcio da cidade e da sociedade de Quito”, assegurou Hueb
O diretor regional da Odebrecht no Equador, Mauro Hueb, afirmou
neste sábado (29) que a “prioridade” da empresa é finalizar as obras do
metrô de Quito e assegurou que a cessão de sua participação no consórcio
com a espanhola Acciona, e sua saÃda do mesmo, está suspensa desde 4 de
abril. A informação é da agência EFE.
“Nossa prioridade atual é
concluir as obras com segurança para benefÃcio da cidade e da sociedade
de Quito”, assegurou Hueb em um comunicado divulgado pela Odebrecht.
O
prefeito de Quito, Mauricio Rodas, informou ontem durante uma visita à s
obras do metrô sua aprovação à reorganização do consórcio, já que não
tinha recebido objeções dos organismos multilaterais que financiam o
projeto, como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento da América
Latina (CAF).
Rodas assegurou que deu este passo “em virtude de
que o próprio consórcio o tinha solicitado no mês de outubro”, e que a
saÃda da Odebrecht implicava na “cessão da totalidade” de
responsabilidades da construtora brasileira.
Em seu comunicado de
hoje, a Odebrecht apontou que “desde 4 de abril” este processo de
cessão “se encontra suspenso” e que esta decisão “foi formalmente
comunicada ao senhor prefeito de Quito em 18 de abril”.
A obra do
metrô de Quito, cujo projeto abrange 22 quilômetros de túnel e 15
estações, foi licitada ao consórcio hispano-brasileiro em 2015 por mais
de US$ 1,5 bilhão.
O Equador abriu uma investigação após a
revelação da Justiça dos Estados Unidos, em dezembro do ano passado, de
que a construtora brasileira pagou US$ 33,5 milhões a funcionários
daquele paÃs andino entre 2007 e 2016.
(Agência Brasil)