Alívio para a dor com acupuntura japonesa
Técnica recupera vitalidade do organismo de forma quase imediata
Rhudy Crysthian
As dores lombares só foram embora quando Aline Gomides resolveu investir em uma técnica diferente de acupuntura. A escolha foi pela metodologia desenvolvida no Japão, que usa menos agulhas e promete recuperar a vitalidade do organismo de forma quase imediata.
Administradora de empresas, aos 45 anos, ela estava enfrentando o problema há dois meses. Estava procurando tratamentos, já fazia massagens e pilates, que só amenizam o problema de forma temporária. Pelas redes sociais, encontrei o especialista Valério Lima que me indicou a acupuntura japonesa.
Após cinco sessões, Aline conta que as dores desapareceram. “Com duas sessões já senti melhoras, mas gostei tanto que resolvi fazer mais algumas. Minhas dores lombares, que eram crônicas, acabaram e minha vitalidade aumentou”.
O especialista em acupuntura japonesa Valério Lima explica que, na visão da medicina oriental, as energias bloqueadas são as responsáveis pelo surgimento de dores, como as de cabeça, pescoço e na coluna vertebral, estresse grave, depressão, insônia, fadiga crônica, problemas gástricos, entre outros tipos de doenças. Com a acupuntura japonesa é possível recuperar o organismo de forma quase que imediata, por meio da remoção de bloqueios energéticos, gerando assim a restauração do fluxo vital do corpo.
Segundo ele, a técnica foi desenvolvida há mais de mil anos por terapeutas e grandes mestres do leste asiático. “Inspirada na tradição chinesa, a técnica foi lapidada com a sensibilidade de terapeutas do Japão, alguns com deficiência visual, que utilizaram a percepção táctil para aprimorar as formas de diagnóstico e tornar os métodos de inserção das agulhas indolores”, explica.
O especialista explica que, com a acupuntura japonesa, é possível identificar de forma eficaz os padrões de desequilíbrio do indivíduo, com as técnicas de diagnóstico que se diferem das aplicadas pelos chineses. No sistema japonês, a diagnose é realizada com a palpação na região do hara (abdome) e a pulsologia das seis posições na artéria radial. Métodos que facilitam a localização precisa das áreas bloqueadas e dos pontos ativos, que devem ser tratados para o restabelecimento da saúde.
A forma japonesa de se fazer a acupuntura também beneficiou a servidora pública Synara da Silva Chaves, que sofria com dores no nervo ciático e nas costas. Ela conta que conheceu a técnica em 2016 e logo nas primeiras sessões observou melhoras em seu quadro. “Quando comecei o tratamento, percebi os resultados e agendei sessões três vezes por semana. Não marcava mais porque não tinha vaga na agenda do terapeuta. Antes não tinha um dia de alívio nas dores, tinha até aprendido a conviver com ela. Mas quando vi que poderia melhorar, investi no tratamento e tem dado muito certo”.
Valério diz que, além de mais precisão no diagnóstico, a acupuntura japonesa revoluciona ao permitir a realização de aplicações indolores, que se diferem do método chinês pelo uso reduzido de agulhas e a não extensa perfuração de pontos na pele. Por isso, a técnica japonesa tem sido bastante indicada para quem tem fobia de agulhas e também para crianças.