Um crescimento de mais de 720% no número de atendimentos
realizados no Ministério Público em um mês – de acordo com os registros da 51ª
Promotoria de Goiânia, esse foi o resultado direto imediato do relançamento
oficial da campanha É Legal Ter Pai. 
Desenvolvida pelo MP-GO com o objetivo de ampliar a atuação
institucional na garantia do direito de paternidade, a iniciativa foi retomada
em março deste ano, mais precisamente no dia 6, quando começaram a circular,
nos ônibus coletivos da Região Metropolitana de Goiânia, cartazes divulgando o
projeto para a população (confira no Saiba Mais). Na mesma data, o material
também passou a ser veiculado nos displays dos terminais do transporte coletivo.

Essas ações foram fruto da parceria celebrada entre o MP-GO
e a RedeMob Consórcio, que agrega as empresas responsáveis pelo transporte
coletivo. A cooperação incluiu ainda a divulgação do conteúdo da campanha nas
redes sociais tanto do MP quanto do consórcio. Como reflexo dessa divulgação,
as estatísticas da 51ª Promotoria da capital, que atua nesta área, indicam que
a procura do público cresceu significativamente no mês do relançamento do
projeto, passando de 56 atendimentos em fevereiro para 460 em março.

Nos meses seguintes, a demanda continuou mais alta, mas se
estabilizou: em abril, foram 190 atendimentos e, em maio, 228. Somando os cinco
primeiros meses deste ano, contudo, os atendimentos já superam os realizados em
todo o ano de 2016. No ano passado, a promotoria realizou 952 atendimentos,
enquanto em janeiro, fevereiro, março, abril e maio de 2017 o número chegou a
986. Sobre o perfil das pessoas que têm procurado o MP, a maioria é de adultos.

A expectativa da promotora Gislene Silva Barbosa, titular da
51ª Promotoria e idealizadora do projeto, é que os atendimentos tenham um
crescimento ainda maior neste mês de junho, como efeito do início da veiculação
da campanha É Legal Ter Pai nas TVs e rádios. O balanço oficial dos resultados
dessa ampliação da divulgação só será feito no início de julho, mas, de forma
empírica, observa a promotora, foi possível sentir um aumento na procura.

Gislene destaca que a veiculação das peças da campanha nas
TVs (confira aqui o VT) e rádios foi precedida por uma articulação da
promotoria, com apoio da Assessoria de Comunicação Social do MP, com os meios
de comunicação. A partir da autorização assinada pelo procurador-geral de
Justiça, Benedito Torres Neto, para divulgação do material em TV e rádio,
ofícios foram encaminhados às empresas propondo a parceria e a resposta foi
positiva.

A promotora ressalta o apoio recebido da Procuradoria-Geral
de Justiça para a retomada do projeto e lembra que, quando da realização da
primeira etapa do É Legal Ter Pai, em 2012, Benedito Torres Neto também era o
procurador-geral de Justiça e foi um dos incentivadores da iniciativa.

A titular da 51ª Promotoria conta que tem recebido consulta
de outras promotorias do Estado, nas quais também têm chegado demandas na área
de investigação de paternidade, sobretudo com a veiculação do material nas TVs.
Ela salienta que está à disposição para orientar sobre o tema e que a
promotoria pode fornecer modelos de atuação, como ofícios, requisições e outros
documentos, além de apoio na requisição de exames de DNA.

Com informações MP-GO