Transporte de órgãos dispara mais de 2.000%
A secretária de Atenção à Saúde deixa claro que, em regiões mais distantes, não só os órgãos são transportados, mas também as equipes que fazem a retirada.
Após o decreto que obriga a FAB a
manter sempre uma aeronave à disposição, o número de órgãos transportados pela
Força Aérea Brasileira aumentou significativamente.
Passou de apenas três entre
janeiro e março de 2016 para 66 no primeiro trimestre deste ano, uma alta de
2.100%.
Ao longo da semana, a BandNews FM
mostrou com exclusividade que o número de voos da FAB feitos por ministros e
outras autoridades para ir e voltar para casa aumentou 40% no governo Michel
Temer.
No caso dos órgãos, os principais
destinos foram Distrito Federal, Pernambuco e São Paulo.
A secretária de Atenção à Saúde,
responsável pelo Sistema Nacional de Transplantes, Maria Inez Gadelha , explica que a FAB tem um
papel muito importante, sobretudo, em casos de urgência.Ela esclarece que
alguns órgãos precisam ser transportados em um curto espaço de tempo.
“Principalmente nos casos
daqueles órgãos que se deterioram rapidamente. O coração, por exemplo, tem um
tempo de isquemia de quatro horas”, afirma.
Nos três primeiros meses de 2017,
a FAB transportou, entre outros, 30 fígados, 20 corações e 10 rins.
A secretária de Atenção à Saúde
deixa claro que, em regiões mais distantes, não só os órgãos são transportados,
mas também as equipes que fazem a retirada.
Empresas aéreas também têm um
papel relevante no transporte de órgãos no Brasil, segundo Maria Gadelha.
“A maior parte dos transporte se
dá pelas empresas aéreas. É um trabalho muito bonito, gratuito e que tem um
atendimento de primeiríssima responsabilidade e compromisso”, diz.
Entre janeiro a março, as
empresas aéreas transportaram 330 órgãos.
Atualmente, o Brasil tem o maior
sistema público de transplante de órgãos.
(Band.com.br)