Uma nova decisão do Governo Federal decidiu postergar a divulgação de
números das metas fiscais de 2017 e 2018. A difusão de resultados estava prevista
para esta segunda-feira (14), mas de acordo com porta-vozes do governo, a ala
política quer aumentar o déficit de R$ 170 bilhões previsto para os dois anos.
O ministro da fazenda, Henrique Meirelles, é contra a decisão.

O déficit nada mais é do que a expectativa do valor das despesas superior
ao das receitas disponíveis. Sem chegar a um consenso em se tratando do
Refis, Programa de renegociação de dívidas tributárias, já que não foram feitas
alterações já que se acredita que este seja essencial para o fechamento das
contas do ano.

Em resposta, a Fazenda afirmou que o texto da medida
provisória responsável pelo programa deveria ser aprovado da mesma forma que
saiu do Executivo a fim de distribuir o antevisto, R$ 13 bilhões. Alterada pelo
relator na Câmara, o Deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), a medida deu
benefícios extras aos devedores. Desta forma, a arrecadação cai para
aproximadamente R$ 400 milhões.

 As
discrepâncias de opiniões não param por aí. As metas para o programa de
concessões é alvo de controvérsias no que diz respeito ao leilão do Aeroporto
de Congonhas, programado para 2018. Com valor inicial de R$ 4 bilhões, a venda
do local tange a Infraero e provocam críticas das autoridades do setor aéreo
que explicam que com a ausência de Congonhas, a estatal poderia quebrar.