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sábado, 23 de novembro de 2024
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Nações Unidas

Cerca de 815 milhões de pessoas passam fome no mundo, diz relatório

Em todo o mundo, a prevalência da desnutrição infantil crônica diminuiu de 29,5% para 22,9%, entre 2005 e 2016

Postado em 15 de setembro de 2017 por Márcio Souza
Cerca de 815 milhões de pessoas passam fome no mundo
Em todo o mundo

Em todo o mundo, 815 milhões de
pessoas passam fome. Um dos desafios da humanidade será garantir que, em 2050,
com uma população estimada em 10 bilhões de pessoas, todos tenham o que comer,
prevê o relatório The State of Food Security and Nutrition in the World 2017 (o
estado da segurança alimentar e nutrição no mundo, em tradução livre).

O estudo foi anunciado hoje (15),
em Roma, por organismos das Nações Unidas e oferece estimativas atualizadas
sobre o número e proporção de pessoas que sofrem com a fome, apresentando dados
globais, regionais e nacionais, além de avaliar as perspectivas para o futuro.

Conflitos

A grande maioria das 815 milhões
de pessoas que sofrem de insegurança alimentar (489 milhões de pessoas) vivem
em países afetados por conflitos. Quase 122 milhões de crianças menores de
cinco anos, com atrasos de crescimento (75% delas), vivem em situação de
conflito.

De acordo com o relatório, os
países em conflito apresentam em média uma taxa de desnutrição infantil de 9% a
mais do que nos outros países. Desde 2010, com o aumento dos conflitos
violentos, estabeleceu-se a tendência de aumento no número de desnutridos
nestes locais.

Fome

Após uma trajetória de queda, que
durou mais de uma década, a fome em todo mundo parece estar aumentando de novo,
afetando atualmente 11% da população mundial, segundo o relatório.

Enquanto em 2015 o número de
pessoas subalimentadas no mundo era 777 milhões, agora o problema alcançou 815
milhões de pessoas.

Apesar da redução nos índices de
desnutrição infantil, no ano passado 155 milhões de crianças menores de cinco
anos em todo o mundo sofriam de desnutrição crônica, o que aumenta o risco de
diminuição da capacidade cognitiva, de menor desempenho na escola e de morte
por infecções.

Em todo o mundo, a prevalência da
desnutrição infantil crônica diminuiu de 29,5% para 22,9%, entre 2005 e 2016.

Com informações da Agência Brasil. (Foto: Reprodução)

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