Problema de erosão na Vila Brasília deve ser solucionado em 10 dias
Todas as bocas de lobo terão abertura tripla. Obra conta com recursos do Tesouro Municipal
A obra de recuperação e ampliação do sistema de captação e de
drenagem da Avenida Anápolis, na Vila Brasília, está em fase final e deverá ser
concluída nos próximos 10 dias. As máquinas da Secretaria de Infraestrutura
(Seinfra) entraram em campo em julho deste ano e as equipes trabalham desde então
para resolver o problema da erosão do bairro.
“Trata-se de um projeto bastante arrojado, que vai solucionar
o problema da captação das águas de toda a região, inclusive dos bairros de
Goiânia que terminam descendo até aqui”, explica o secretário de Infraestrutura,
Mário Vilela.
O morador da região Antônio de Souza conta que viu seus
imóveis desvalorizarem bastante por conta do problema, mas agora está confiante
de que a solução chega para ficar. “Até que enfim temos aqui uma obra
consistente. Está ficando cem por cento”.
Além de modernizar o sistema de drenagem e de captação do
bairro, o projeto também prevê a correta destinação das águas pluviais no leito
do Córrego Pipa, com a construção de um bueiro celular e de um sistema de
gabiões. Por fim, será refeita toda a pavimentação da Rua São Vicente, que
corta a Avenida Anápolis e que teve seu asfalto totalmente tomado pela erosão do
local.
O engenheiro responsável por fiscalizar a obra, César Augusto
Estrela, explica que o projeto se encontra em fase final. “Tanto a parte do
sistema de gabiões e de dissipação da força das águas no córrego quanto a de
implantação das galerias já estão em vias de serem concluídas”. Ele garante que
na próxima semana já será iniciada a fase de pavimentação da Rua São Vicente. Por
fim, serão implantadas 10 novas bocas de lobo para resolver de forma definitiva
o problema da captação e da drenagem.
Para solucionar o problema da captação, todas as bocas de
lobo que serão instaladas terão abertura tripla, o suficiente para acabar com
os alagamentos históricos da avenida durante os períodos chuvosos. A obra, que
conta com recursos do Tesouro Municipal, tem custo aproximado de R$ 520 mil e
está sendo realizada com pessoal próprio da Seinfra.
Foto: Frederico Noleto