Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos é acusada de enriquecimento ilícito
Denúncia foi feita em julho de 2017. Crimes de improbidade administrativa e prejuízo ao erário também fazem parte da acusação do Ministério Público
Após investigações, o Ministério Público (MP) acusou a presidente
do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás, Lorena Baía, e a tesoureira do mesmo
órgão, Mirtes Bezerra, de cometer crimes de enriquecimento ilícito, improbidade
administrativa e de causar prejuízo ao erário. A denúncia foi feita pelo ex-presidente
do sindicato e acatada pelo MP em julho deste ano.
Segundo o Ministério Público, Lorena Baia usou dinheiro do sindicato
para pagar despesas da Chapa 3 para campanha do Conselho Regional de Farmácia
de Goiás (CRF-GO) em 2013, quando era candidata a vice-presidente. As Notas
fiscais e orçamentos da gráfica Art. 3 encontrados pelo MP e emitidas em nome
do órgão, constam a descrição na confecção de adesivos explícitos de campanha
da Chapa 3.
Todos os documentos da campanha, emitidos pelas gráficas
supracitadas, são assinados por pessoas envolvidas com o sindicato. O processo já
está em curso desde antes do início do seguimento eleitoral. Lorena Baia pediu
que o Ministério Público corresse o processo em sigilo até 15 de novembro, contudo,
o MP enviou o caso ao juiz de Direito sem a prerrogativa de sigilo.
Foto: Alex Ferreira